29 de janeiro de 2010

Fatores de risco para uso de drogas na adolescência


1) Cultural e social:


Permissividade social, disponibilidade de droga, extrema privação econômica e morar em favela

2) Interpessoal:

a) Na infância:família com conduta álcool e droga relacionadas, pobre e inconsistente manejo familiar, personalidade dos pais e abuso físico
b) Na adolescência: Conflitos familiares e ou sexual, eventos estressantes (como mudança de casa e escola), rejeição dos seus pares na escola ou outros contextos, associação com amigos usuários.

3) Psicocomportamental:

Precoce e persistente problema de conduta, fracasso escolar, vínculo frágil com a escola, comprometimento ocupacional, personalidade antisocial, psicopatologia (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, depressão e transtorno de conduta, ou ansiedade nas mulheres), atitudes favoráveis para drogas, inabilidade de esperar gratificação

4) Biogenético:


Genealogia positiva para dependência química e vulnerabilidade psicofisiológica ao efeito de drogas.


FONTE:
KESSLER, F. H. P. ; BRANDAO, I. ; DIEMEN, L. V. ; SAIBRO, P. ; SCHEIDT, B. ; RAMOS, S. P. ; GRILLO, R. ; SEGANFREDO, A. C. . Psicodinâmica do adolescente envolvido com drogas. Revista da Sociedade Brasileira de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, Brasil, v. 1, p. 33-41, 2003. Disponível em .
Pois é, estou a muito tempo sem postar, nem me perguntem o que aconteceu, pois não sei, vou levar pra terapia (rs).
2010 com muitos concursos, muito estudo pois tenho que arrumar um emprego rápido,
pra começar  aí vai uma dica de site muito bacana, são animações sobre a ação de substâncias que causam dependência.
passa lá:

http://www.virtual.epm.br/material/depquim/animacoes.htm#

Ação dos Benzodiazepínicos no Sistema Nervoso Central
Ação da Cocaína e Crack no Sistema Nervoso Central
Circuito de Recompensa Cerebral
Ação do Álcool no Sistema Nervoso Central
Ação da Nicotina no organismo
Ação do Cannabis Sativa no Sistema Nervoso Central

7 de janeiro de 2010

Cuidado, Escola!

vcs já ouviram essa:


"Tocou a sineta. O professor de História entrou na sala, mas a discussão entre os alunos contibuou intensa e apaixonada...Dois alunos dessa sala do colégio de genebra são espanhóis. Na noite anterior, o general franco havia ordenado a execução de três bascos oposicionistas, o que provocou reações no mundo inteiro. Os alunos viram-se para o professor e pedem sua opinião, sua ajuda para compreenderem o que se passava;"agora silêncio, calem a boca que está na hora de começar a aula de História...."



Fonte:
HAPER, B. e outros. Cuidado, Escola! in PILLETI, N. Psicologia educacional. 17° edição, Ática, São Paulo, 2001.pag. '72.

5 de janeiro de 2010

Efeito Pigmaleão.


Pigmaleão decidiu ficar solteiro, pois todas as mulheres tinham muitos defeitos, como era escultor, esculpiu uma estátua da mulher ideal e a chamou de Galatea, achou sua criação tão perfeita que acabou se apaixonando por ela, então pigmaleão pediu a Vênus que transformasse a estátua numa mulher de verdade, a deusa resolveu lhe conceder essa graça, deu vida à estátua e pigmaleão casou-se com ela.

O efeito pigmaleão ou efeito rosenthal é muito estudado na educação, e refere-se a como as expectativas do professor em relação ao aluno se tornam reais, ou melhor:

Paralelamente o professor – qual pigmaleão na escola – se se enamorar da sua obra – os alunos – dar – lhes – á vida, isto é, tendo expectativas positivas quanto aos alunos – fa – lós - á render mais intelectualmente (OLIVEIRA, 1988, PAG. 22).

Robert Rosenthal, professor norte americano de psicologia, realizou uma pesquisa numa escola elementar no sul de São Francisco, localizada num bairro pobre em que a população recebia baixos salários. Em suma, crianças pobres, de meio social desfavorecido e das quais se esperam geralmente resultados escolares insuficientes.

Os professores dessa escola foram condicionados a acreditar que havia um grupo de alunos com maior potencial de êxito, no fim o resultado foi que estes progrediram mais rapidamente do que outros. Dois casos chamaram a atenção: José, um mexicanozinho, tinha um QI de 61 pontos antes de seus professores acreditarem que ele era um prodígio, um ano mais tarde, seu QI atingia 106 e Maria, outra aluna, em que se observou uma elevação de QI de 81 para 128. Quando os professores foram chamados para descrever o comportamento desses casos, os professores insistiram na alegria, na curiosidade, na originalidade e na adaptabilidade dessas crianças (HAPER; RIGHINI, 1968 apud PILLETI, 2001).


Referências:
ANASTÁCIO, S. M. G.,SILVA, A. N. O Efeito Pigmaleão: Bernard Shaw e as releituras de Os Simpsons. Disponível em < http://www.abralic.org.br/enc2007/anais/28/1381.pdf> Acesso 5 de janeiro de 2010
OLIVEIRA, J. H. B. Interpretação diferenciada das expectativas da escola. Jornal de psicologia, 1988. Disponível em < sigarra.up.pt/fpceup/publs_web.show_publ_file?p_id=844> Acesso em 27 de Dezembro de 2009.
PILLETI, N. Psicologia educacional. 17° edição, Ática, São Paulo, 2001.
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