que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
Drumond
Fonte:http://virtualpsy.locaweb.com.br/dsm_janela.php?cod=147
fonte: http://www.crpsp.org.br/a_orien/legislacao/resolucoes_cfp/fr_cfp_007-03_Manual_Elabor_Doc.htm acesso em 13 de dezembro de 2008.
Jamais diga uma mentira que não possa provar
Millor Fernandes
O sol nasce para todos, a sombra pra quem é mais esperto
Stanislaw Ponte Preta
Mariano e Muniz (2006) recorrem às contribuições da psicodinâmica do trabalho para analisar a relação entre saúde mental e trabalho das professoras da segunda fase da rede pública do município de João Pessoa (PB).
De acordo com essa abordagem, assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.
( V) A saúde é, antes de tudo, um fim, um objetivo a ser alcançado.
( V) A saúde, tanto quanto o próprio trabalho, estão por se construir cotidianamente.
( F) O estado de bem-estar social e psíquico é alcançado por meio de um processo composto por dispositivos de regulação que tanto o estabilizam quanto o mantêm.
( F) Saúde mental caracteriza-se pela ausência de sofrimento, por um estado de bem estar social e psíquico.
Segundo Mariano e Muniz (2006) Para os pesquisadores da psicodinâmica do trabalho (DEJOURS et al, 1993), a saúde é, antes de tudo, um fim, um objetivo a ser conquistado. O estado de bem-estar social e psíquico não é entendido como um processo estável, que, uma vez atingido, seja possível de ser mantido, mas como algo de que procuramos constantemente nos aproximar. O ser humano, de forma geral, possui capacidades de variações, tanto orgânicas como psíquicas. Estas variações se apresentam como dispositivos de regulações, já que o organismo humano vive em constante movimento.
A saúde mental, de certa forma, não significa ausência de sofrimento ou de angústia, nem conforto constante e uniforme, pois existem pessoas que, mesmo angustiadas, estão com boa saúde. Neste sentido, “a angústia aparece como um motor, uma força que impulsiona a ação. A angústia contribui, assim, para a formulação dos objetivos, das metas, que uma vez atingidos, atenuam a angústia, mas não a impedem de ressurgir em seguida” (DEJOURS et al, 1993, p.101). O engajamento dos sujeitos nas relações sociais e no trabalho é o que permite contornar as sensações de angústias, provenientes do interior, da história passada dos sujeitos sociais.
No estudo as professoras ao serem abordadas sobre sua saúde no trabalho, parte delas informam que quase não pensam sobre isso, alegando terem pouco tempo para pensar em saúde no trabalho, pois a intensa jornada e a sobrecarga impedem que os mesmos atentem para essa questão mas que o exercício da profissão docente é composto de fatores que comprometem sua saúde física e mental, causando-lhes sofrimento e desgastes que desencadeiam doenças somáticas e psíquicas ou psicossomáticas.
Além disso, algumas professoras afirmam que, após terem ingressado na atividade docente, tiveram alguma complicação no seu quadro de saúde e atribuem o motivo de seu adoecimento às pressões vivenciadas no exercício do magistério, portanto, o acúmulo destas pressões acarreta danos para a saúde dessas trabalhadoras. As Professoras convergem ao informar sobre o aparecimento de alguns sintomas e doenças que se apresentam com maior freqüência no exercício do magistério, tais como: dores musculares, gastrite, problemas na voz (laringite, faringite), alergia, problemas cardiovasculares, cefaléia.
Outro aspecto enfatizado por uma professora é que o trabalho, mesmo com condições desfavoráveis e adversas que comprometem a saúde, também pode se apresentar como um meio de descarregar as tensões do dia-a-dia.
Dentre as dificuldades e pressões vivenciadas como propiciadoras de tensão existentes no trabalho das docentes, chamamos atenção para as seguintes: sobrecarga de trabalho, ausência de material e recursos didáticos (condições de trabalho), clientela assistida (superlotação), não reconhecimento da parte do aluno e desvalorização do magistério.
Diante das pressões existentes na organização do trabalho, as professoras, de forma diversificada, apresentam um conjunto de sentimentos que envolvem a angústia, desgosto, raiva, desesperança, desmotivação, cansaço e estresse. A presença desses sentimentos dá lugar à vivência do sofrimento psíquico na atividade docente, ameaçando desta forma a saúde das trabalhadoras.
Na medida em que as professoras pesquisadas desenvolveram estratégias para suas atividades no trabalho, elas buscaram, na verdade, formas para transformar o sofrimento, canalizando-o para uma vivência de prazer no trabalho. Percebe-se, portanto, que algumas professoras, mesmo trabalhando em condições adversas, expressam o desejo de um comprometimento profissional, em exercer sua atividade guiadas pelo interesse e prazer, o que lhes permite dar um maior sentido e identificação com sua prática educativa.
Porém, verificamos que as professoras desenvolvem estratégias para lidar com estas situações conflituosas como forma de amenizar o sofrimento. Dentre elas, destacamos: descontrair-se mais com os alunos (cantar, conversar, brincar); propostas de trabalho com a equipe técnica e professores que focalizam o alunado e outras dificuldades presentes no trabalho. A busca dessas regulações favorece que as professoras transformem a situação angustiante em força propulsora de mudança.
Identificamos, a partir do relato das professoras, que a relação com os alunos é ambígua, pois da mesma forma que se indica como fonte de sofrimento, a mesma é indicada como fonte de prazer. Como podemos observar, a vivência do prazer no trabalho se apresenta como o único meio viável de enfrentar o sofrimento presente na situação de trabalho. Portanto, verificamos que, apesar das adversidades existentes, as professoras buscam e constroem entre si estratégias, que contribuem para o exercício e manutenção da saúde no trabalho docente.
Referência:
MARIANO, Maria do Socorro Sales e MUNIZ, Hélder Pordeus. Trabalho docente e saúde: o caso dos professores da segunda fase do ensino fundamental. Estud. pesqui. psicol. [online]. jun. 2006, vol.6, no.1 Disponível em http://pepsic.bvs-psi.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-42812006000100007&lng=pt&nrm=
Definição:
Transtorno de reconhecimento (paramnésia) que dá ao paciente a impressão de já ter visto ou vivenciado anteriormente determinada situação presente e nova. Pode ocorrer em pessoas normais ou em portadores de foco irritativo (disrítmico) temporal.
A sensação é tão enigmática que prima exatamente por surgir tão subitamente quanto o próprio desaparecimento, não sem antes deixar aquele fiozinho de estranheza que incomoda a pessoa enquanto o olhar percorre o local em busca da familiaridade perdida naquele lampejo mental.
A sensação é vista, então, como algo que tem origem física (como o frio sentido pela pele), é experimentada, e que termina por ter conotações psicológicas (o frio remete ao medo, por exemplo), relacionadas a algum acontecimento.
Baseado neste preceito, o Dèjá Vu pode ser visto como um fenômeno possível em uma sociedade que prima por administrar as sensações. Não se é permitido sentir da mesma maneira que tempos atrás, o que acaba por permitir que o estado de familiaridade súbita aflore com mais freqüência.
Explicações distintas de especialistas
Especialistas em neurologia atribuem ao fenômeno o status de ser uma experiência baseada na memória e que os centros de memória do cérebro são os responsáveis pelo fenômeno. Tais sensações acontecem principalmente nas pessoas de 15 a 25 anos e cerca de 60 a 70% das pessoas afirmam que já tiveram o fenômeno alguma vez na vida.
Não se pode deixar de mencionar também as pessoas que atribuem sentido religioso ao Dèjá Vu, principalmente relacionado a vidas passadas. De maneira geral, o fenômeno passa, então, a ter uma dimensão literal do "já vivido", sob a perspectiva de que determinado acontecimento efetivamente aconteceu. Só que em vidas passadas.
Mas eu sinto que eu tô viva
A cada banho de chuva
Que chega molhando o meu corpo
Mas eu não tenho pressa
Já não tenho pressa
Eu não tenho pressa
Não tenho pressa
fonte:
http://www.redepsi.com.br/portal/modules/wordbook/entry.php?entryID=169
http://www.gazetadepiracicaba.com.br/conteudo/mostra_noticia.aspnoticia=1605816&area=26050&authent=7FFFBCAE6171530EBE8BBA72001239