5 de abril de 2009

PM-MA -Tenente psicólogo 2006

47. Carl R. Rogers propôs a Terapia Centrada no Paciente(?), acreditando que ela atende a uma pessoa ao

(A) intervir na modificação de um comportamento apontado pelo cliente.
(B) identificar para ela os comportamentos a serem modificados.
(C) revelar seu próprio dilema com um mínimo de intrusão por parte do terapeuta.
(D) aconselhar e moldar o indivíduo a fim de produzir o resultado desejado.
(E) desempenhar o papel de terapeuta, apresentando uma fachada calorosa.



Os psicólogos humanistas procuram referir-se à pessoa em atendimento como cliente, e não como paciente, para evitar uma conotação de doença e passividade. Cabe ao terapeuta tornar-se o catalisador do potencial do cliente em sua busca pela saúde e crescimento psicológico, criando o ambiente propício para isso (ROGERS, 1957; BOHART & TALLMAN, 1996).

São as características – tendência atualizante e sistema de avaliação da experiência – que explicam que o indivíduo tenha o poder de se dirigir a si mesmo e também o poder de reorganizar a sua concepção de self, se esta estiver afastada da experiência total do organismo, sendo assim, ao terapeuta cabe apenas criar as condições para que, através daquela relação particular, o indivíduo possa reorganizar-se e reencontrar a sua própria direção. O poder que lhe é atribuído, e a inerente responsabilização pelo seu próprio processo de mudança, representam um estímulo à sua autonomia.



Referências:

MESSIAS, J. C. C. Sobre a expressividade do terapeuta (ou da busca pelo abacadabra psicológico). (2002) Disponível em http://www.anchieta.br/unianchieta/revistas/argumento/pdf/argumento07.pdf
SANTOS. B. C. Abordagem centrada na pessoa-relação terapêutico e processo de mudança (2004). Disponível em http://www.psilogos.com/Revista/Vol1N2/Santos.pdf

Nenhum comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...