10 de dezembro de 2015

Estágios do Processo de Mudança


Prochaska e colegas (1992) descrevem os estágios como uma trajetória linear no processo de mudança:

Pré-contemplação: É um estágio em que não há intenção de mudança. Muitos indivíduos, nesse estágio, não demonstram consciência de seus problemas. Os amigos, familiares, vizinhos freqüentemente identificam claramente os problemas que os pré-contempladores estão manifestando, mas eles não tomam conhecimento.
Resistência para reconhecer ou modificar o problema é a marca da pré-contemplação.

Contemplação: É o estágio em que os sujeitos estão conscientes de que existe um problema, estão seriamente pensando no problema, mas ainda não iniciaram a ação. É nesse estágio que se manifesta a ambivalência Os contempladores parecem debater-se com a avaliação positiva do comportamento de risco e os esforços, a energia e os custos para superar o problema
A marca do estágio de contemplação pode ser exemplificada com a expressão: “Eu sei aonde quero ir, mas ainda não estou pronto.



Determinação ou preparação: É um estágio que combina a intenção e a conduta. É um ponto hipotético, transicional entre contemplação e ação, onde uma decisão ou determinação será alcançada, objetivando o momento de mudar.
As pessoas, neste estágio, verbalizam: “Alguma coisa precisa mudar, eu não posso continuar desta maneira. O que eu posso fazer?

Ação: É o estágio em que o cliente faz alguma coisa, a pessoa escolhe uma estratégia de mudança e a persegue. As modificações do comportamento de risco, neste estágio, tendem a ser mais visíveis e recebem o reconhecimento externo.
A marca deste estágio é a modificação do comportamento-alvo e os esforços para mudança.

Manutenção: É o estágio no qual se trabalha a prevenção à recaída e a consolidação dos ganhos obtidos durante a ação. Tradicionalmente, manutenção é vista como um estágio estático; entretanto, manutenção é um estágio dinâmico, pois entende-se como a continuação do novo comportamento para a mudança, que demora algum tempo para se estabelecer.

 A estabilização do comportamento em foco, evitando a recaída, é a marca do estágio de manutenção





Fonte:
Cunha. J. A  (Org.), Psicodiagnóstico-V Porto Alegre: Artmed.5° ed. 2000

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