8 de janeiro de 2009

PERÍODO POMBALINO

Com a expulsão, pouca coisa restou de prática educativa no Brasil. Continuou a funcionar o Seminário episcopal, no Pará, e os Seminários de São José e São Pedro, a Escola de Artes e Edificações Militares, na Bahia; e a Escola de Artilharia, no Rio de Janeiro.

Os jesuítas foram expulsos pelo Marquês de Pombal, primeiro ministro de Portugal de 1750 a 1777, em função de diferenças de objetivos. Enquanto os jesuítas preocupavam-se com o proselitismo e o noviciado, Ou seja, as escolas da Companhia de Jesus tinham por objetivo servir aos interesses da fé, Pombal pensou em organizar a escola para servir aos interesses do Estado.

Segundo Amaral e Seco (2006) o que motivou as reformas pombalinas seria por o reinado português em condições econômicas que permitissem competir com as nações estrangeiras, para isso era preciso adaptar sua maior colônia a fim de acomodá-la a nova ordem pretendida por Portugal.

Através do alvará de 28 de junho de 1759, suprimia as escolas jesuíticas de Portugal e de todas as colônias, e criava as aulas régias de Latim, Grego e Retórica. Portugal percebeu que a educação no Brasil estava estagnada e Para isso instituiu o subsídio literário, uma taxação, que incidia sobre a carne verde, o vinho, o vinagre e a aguardente. Nunca foi cobrado com regularidade e os professores ficavam longos períodos sem receber.

Os professores eram mal preparados para a função, nomeados por indicação e se tornavam proprietários vitalícios de suas aulas régias. Nesse período sobressaiu-se a criação do Seminário de Olinda, em 1798, que tinha uma estrutura escolar, em que as matérias apresentavam uma seqüência lógica.

No princípio do século XIX a educação brasileira estava reduzida a praticamente nada. Esta situação somente sofreu uma mudança com a chegada da família real ao Brasil em 1808.



FONTE:
http://heloisa_c.sites.uol.com.br/hieduc1.htm

SECO, A. P. AMARAL, T. C. I. Marquês de pombal e a reforma educacional brasileira, (2006) Disponível em Acesso Acesso 3/01/2009.

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