5 de janeiro de 2010

Efeito Pigmaleão.


Pigmaleão decidiu ficar solteiro, pois todas as mulheres tinham muitos defeitos, como era escultor, esculpiu uma estátua da mulher ideal e a chamou de Galatea, achou sua criação tão perfeita que acabou se apaixonando por ela, então pigmaleão pediu a Vênus que transformasse a estátua numa mulher de verdade, a deusa resolveu lhe conceder essa graça, deu vida à estátua e pigmaleão casou-se com ela.

O efeito pigmaleão ou efeito rosenthal é muito estudado na educação, e refere-se a como as expectativas do professor em relação ao aluno se tornam reais, ou melhor:

Paralelamente o professor – qual pigmaleão na escola – se se enamorar da sua obra – os alunos – dar – lhes – á vida, isto é, tendo expectativas positivas quanto aos alunos – fa – lós - á render mais intelectualmente (OLIVEIRA, 1988, PAG. 22).

Robert Rosenthal, professor norte americano de psicologia, realizou uma pesquisa numa escola elementar no sul de São Francisco, localizada num bairro pobre em que a população recebia baixos salários. Em suma, crianças pobres, de meio social desfavorecido e das quais se esperam geralmente resultados escolares insuficientes.

Os professores dessa escola foram condicionados a acreditar que havia um grupo de alunos com maior potencial de êxito, no fim o resultado foi que estes progrediram mais rapidamente do que outros. Dois casos chamaram a atenção: José, um mexicanozinho, tinha um QI de 61 pontos antes de seus professores acreditarem que ele era um prodígio, um ano mais tarde, seu QI atingia 106 e Maria, outra aluna, em que se observou uma elevação de QI de 81 para 128. Quando os professores foram chamados para descrever o comportamento desses casos, os professores insistiram na alegria, na curiosidade, na originalidade e na adaptabilidade dessas crianças (HAPER; RIGHINI, 1968 apud PILLETI, 2001).


Referências:
ANASTÁCIO, S. M. G.,SILVA, A. N. O Efeito Pigmaleão: Bernard Shaw e as releituras de Os Simpsons. Disponível em < http://www.abralic.org.br/enc2007/anais/28/1381.pdf> Acesso 5 de janeiro de 2010
OLIVEIRA, J. H. B. Interpretação diferenciada das expectativas da escola. Jornal de psicologia, 1988. Disponível em < sigarra.up.pt/fpceup/publs_web.show_publ_file?p_id=844> Acesso em 27 de Dezembro de 2009.
PILLETI, N. Psicologia educacional. 17° edição, Ática, São Paulo, 2001.

5 comentários:

Anônimo disse...

MUITO BOA ESTA AMPLIFICAÇÃO!!!
ACHEI SEU BLOG MUITO INTERESSANTE E ÚTIL!!
PARABÉNS

Pedro

Anônimo disse...

MUITO BOA ESTA AMPLIFICAÇÃO!!!
ACHEI SEU BLOG MUITO INTERESSANTE E ÚTIL!!
PARABÉNS

Pedro

Natália disse...

Será que o futuro está no condicionamento do velho Skinner?

Lizandra disse...

pois é, quando fiz esse trabalho também fiquei pensando nisso, a idéia é essa mesmo reforçar a galera!
mas com certeza não é só isso não!Só tentando simplicar o que é muito complexo: "as relações"

bjos e valeu por comentar.

Lizandra disse...

oi, Pedro! Valeu pelo reforço.
bj

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