30 de março de 2009

Secretaria de educação-Pe 2008

24. Carl Rogers, em sua concepção da personalidade e da prática terapêutica, baseada numa perspectiva humanista, pressupõe a existência de uma condição motivacional intrínseca ao ser humano e todas as coisas vivas, sendo esta uma tendência que realça o anseio presente na vida orgânica e humana. Sobre isso, assinale a alternativa que identifica, CORRETAMENTE, a condição motivacional à qual se refere esse teórico.

A) Segurança.
B) Afiliação.
C) Auto-expressão.
D) Auto-realização.
E) Amadurecimento.


A auto-realização implica em o individuo desenvolver ao máximo suas capacidades, explorar opções e habilidades e viver a vida da maneira mais plena possível.
Maslow vê a auto-realização como uma experiência de pico, alcançado quando níveis mais baixos de uma hierarquia de necessidades estiverem satisfeitas, sendo assim um evento incomum que ocorre em poucos indivíduos, para Rogers a auto- realização é um processo contínuo de auto-exploração e desenvolvimento que se constitui uma incontestável necessidade do indivíduo.





FONTE:
http://books.google.com.br/books?id=dx9LSYgfcacC&pg=PA25&lpg=PA25&dq=rogers+auto+realiza%C3%A7%C3%A3o&source=bl&ots=D11IAcNTQy&sig=WHzLTL488jj61cI2tOa5dzmF3KA&hl=ptBR&ei=lUjRSd6OIYSPmQfbxf2hCA&sa=X&oi=book_result&resnum=6&ct=result

29 de março de 2009

Marge ao digitar seu nome no google:








-Passei a vida inteira pensando que fazer busca de si mesmo era outra coisa.

28 de março de 2009

Experimentemos

O post de hoje é o trecho de uma entrevista do Carl Rogers que pode ser lida na íntegra no site http://www.encontroacp.psc.br/entrevista_rogers.htm entrevista concedida a revista veja em 1977.



VEJA – Seguindo a tradição humanista, o senhor costuma enaltecer a bondade nas pessoas, mas não estará deixando um pouco de lado o maquiavelismo e o espírito de competição, que naturalmente existe em nossa sociedade?

ROGERS – Fui muitas vezes acusado de não compreender a maldade nas pessoas – e levo a sério este tipo de critica , isso pode até ser verdade. Mas cheguei a uma posição, não através de pensamentos passivos mas através de meus contatos diretos com pessoas , tanto em terapia quanto em grupos, ou mesmo em salas de aula, nos quais percebi que, se confio plenamente em sua capacidade de se compreenderem melhor e ser mais autodirigidas, essas escolhem direções que são sociais e não anti-sociais, ou más. Dizem que com esse tipo de terapia o individuo pode muito bem ser um melhor ladrão ou um melhor assassino , e para mim essa é uma possibilidade bastante lógica. Mas, de acordo com minhas experiências , isso simplesmente não acontece. Se ofereço a uma pessoa a possibilidade de se expressar, de buscar suas próprias direções, ela não escolhe ser um melhor ladrão ou coisa semelhante, mas procura seguir a direção de maior harmonia com seus companheiros.

27 de março de 2009

25 de março de 2009

Psicólogo - P. JARDIM DE ANGICOS/RN

30) Sobre o Conselho de Saúde e a Conferência de Saúde, instâncias presentes no Sistema Único de saúde, de acordo com a lei 8.142 de 28/12/1990, é incorreto afirmar que:

a) Ambos possuem regimento próprio, aprovado por cada Conselho;

Art 1° § 5° As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde terão sua organização e normas de funcionamento definidas em regimento próprio, aprovadas pelo respectivo conselho.

b) O Conselho de Saúde possui também representantes dos usuários e dos prestadores de serviço;

Art 1° § 2° O Conselho de Saúde, (...), órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários,...

c) A Conferência de Saúde tem caráter permanente, com representantes dos vários segmentos sociais;

Art. § 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde.

d) O Conselho de Saúde é um órgão colegiado, e possui funções deliberativas.

Art. 1° § 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado(...)atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.



Fonte:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8142.htm

23 de março de 2009

UFPE -Psicólogo 2009

21. Pedofilia, exibicionismo, sadismo sexual, masoquismo sexual, voyeurismo, fetichismo e froutterismo são as principais categorias de:

A) distimia.
B) ciclotomia.
C) bruxismo.
D) parafilia.
E) mutismo.


As Parafilias são caracterizadas por anseios, fantasias ou comportamentos sexuais recorrentes e intensos que envolvem objetos, atividades ou situações incomuns e causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.

Pedofilia
O foco parafílico da Pedofilia envolve atividade sexual com uma criança pré-púbere (geralmente com 13 anos ou menos). O indivíduo com Pedofilia deve ter 16 anos ou mais e ser pelo menos 5 anos mais velho que a criança. Para indivíduos com Pedofilia no final da adolescência, não se especifica uma diferença etária precisa, cabendo exercer o julgamento clínico, pois é preciso levar em conta tanto a maturidade sexual da criança quanto a diferença de idade.

Exibicionismo
O foco parafílico no Exibicionismo envolve a exposição dos próprios genitais a um estranho

Sadismo sexual
O foco parafílico do Sadismo Sexual envolve atos (reais, não simulados) nos quais o indivíduo deriva excitação sexual do sofrimento psicológico ou físico (incluindo humilhação) da vítima.
as fantasias sádicas envolvem, habitualmente, o completo controle sobre a vítima, que se sente aterrorizada ante o ato sádico iminente. Outros atuam segundo seus anseios sádicos com um parceiro que consente em sofrer dor ou humilhação (e que pode ter Masoquismo Sexual). Outros, ainda, colocam em prática seus anseios sexuais sádicos com vítimas que não dão consentimento. Em todos esses casos, o que causa excitação sexual é o sofrimento da vítima.

Masoquismo sexual
O foco parafílico do Masoquismo Sexual envolve o ato (real, não simulado) de ser humilhado, espancado, atado ou de outra forma submetido a sofrimento.

Voyeurismo
O foco parafílico do Voyeurismo envolve o ato de observar indivíduos, geralmente estranhos, sem suspeitar que estão sendo observados, que estão nus, a se despirem ou em atividade sexual. O ato de observar ("espiar") serve à finalidade de obter excitação sexual, e geralmente não é tentada qualquer atividade sexual com a pessoa observada.

Fetichismo
Foco parafílico no Fetichismo envolve o uso de objetos inanimados ("fetiches"). Entre os objetos de fetiche mais comuns estão calcinhas, soutiens, meias, sapatos, botas ou outras peças do vestuário feminino. O indivíduo com Fetichismo freqüentemente se masturba enquanto segura, esfrega ou cheira o objeto do fetiche ou pode pedir que o parceiro sexual use o objeto durante seus encontros sexuais.
Esta Parafilia não é diagnosticada quando os fetiches se restringem a artigos do vestuário feminino usados no transvestismo, como no Fetichismo Transvéstico, ou quando o objeto é genitalmente estimulante porque foi concebido com esta finalidade (por ex., vibrador).

Froutterismo
O foco parafílico do Frotteurismo envolve tocar e esfregar-se em uma pessoa sem seu consentimento. O comportamento geralmente ocorre em locais com grande concentração de pessoas, dos quais o indivíduo pode escapar mais facilmente de uma detenção (por ex., calçadas movimentadas ou veículos de transporte coletivo).



FONTE:

http://www.psiquiatriageral.com.br/dsm4/sexual4.htm
http://www.sexualidadeevida.com.br/parafilias.php#comuns
http://virtualpsy.locaweb.com.br/dsm_janela.php?cod=143

21 de março de 2009

Você disse tudo!

DO AMOR

Assim que se é posto à prova,
na cinza do óbvio, quando
atrás de um caminhão vazando
o homem que pediu a sua mão
informa:- 'está transportando líquido'.
Podes virar santa se, em silêncio,
pões de modo gentil a mão no joelho dele
ou a rainha do inferno se invectivas:
-'claro, se está pingando, querias que transportasse o que?'

(Em "Oráculos de maio", 1999)

Adélia Luzia Prado Freitas nasceu em Divinópolis, Minas Gerais, no dia 13 de dezembro de 1935. Professora, começou a escrever em 1950, após a morte de sua mãe, Ana Clotilde Corrêa. Em 1973 forma-se em filosofia, um ano após a morte de seu pai, o ferroviário João do Prado Filho.
Na opinião de Carlos Drummond de Andrade, "Adélia é lírica, bíblica, existencial, faz poesia como faz bom tempo: esta é a lei, não dos homens, mas de Deus. Adélia é fogo, fogo de Deus em Divinópolis".


"Não sou matrona, mãe dos Gracos, Cornélia,
sou é mulher do povo, mãe de filhos, Adélia.
Faço comida e como.
Aos domingos bato o osso no prato pra chamar o cachorro
e atiro os restos.
Quando dói, grito ai,
quando é bom, fico bruta."

(Grande desejo in Poesia reunida)

20 de março de 2009

UFPE-Psicólogo 2009

22. Os profissionais de saúde são obrigados a notificar os casos de maus-tratos cometidos contra crianças e adolescentes:

A) somente quando tiverem certeza dos maus-tratos.
B) apenas quando algum familiar da vítima falar.
C) mesmo quando há somente a suspeita de vitimização.
D) mesmo que não haja indícios de vitimização.
E) somente quando os vitimados contarem.


A portaria n° 1968/2001 MS Dispõe sobre a comunicação, às autoridades competentes, de casos de suspeita ou de confirmação de maus-tratos contra crianças e adolescentes atendidos nas entidades do Sistema Único de Saúde

Art. 1º Estabelecer que os responsáveis técnicos de todas as entidades de saúde integrantes ou participantes, a qualquer título, do Sistema Único de Saúde – SUS deverão comunicar, aos Conselhos Tutelares ou Juizado de Menores da localidade, todo caso de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra crianças e adolescentes, por elas atendidos.


Estatuto da criança e do adolescente:

Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade.

Art. 245. Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente:

Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.


Referências:

Estatuto da Criança e do Adolescente http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm

MS (Ministério da Saúde) 2001. Portaria do Ministro de Estado da Saúde nº 1.968/737 MS/GM. Diário Oficial da União nº 96, Brasília. Disponível em http://www.mp.rs.gov.br/infancia/legislacaoc/legislacaoc/id2175.htm . Acesso 20 de março de 2009

Saiba mais:

MS (Ministério da Saúde) 2002. Notificação de maus-tratos contra crianças e adolescentes pelos profissionais de saúde: um passo a mais na cidadania em saúde. Ministério da Saúde/Secretaria de Assistência a Saúde,série A Normas e Manuais Técnicos; nº 167. Brasília. Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/notificacao_de_maus_tratos.pdf . Acesso 20 de março de 2009.

19 de março de 2009

Aumentam os casos de pedofilia

Nos últimos cinco anos, o número de casos de violência sexual contra crianças de classe média subiu de zero para 22% nos registros médicos oficiais de São Paulo. É o que mostra uma pesquisa inédita realizada pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas em Psiquiatria Forense e Psicologia Jurídica (Nufor) do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.

O estudo baseou-se na análise dos casos de 118 vítimas de pedofilia que chegaram ao Nufor de 2004 a 2008 (entre as atribuições do instituto está a avaliação psicológica de crianças suspeitas de terem sofrido abuso sexual). O que mudou de cinco anos para cá, dizem os especialistas, é que a pedofilia ficou mais visível por iniciativa de pessoas não diretamente envolvida com as vítimas.

Dois fatores contribuíram para isso: o aumento da disseminação de informações sobre o tema e a aplicação de algumas normas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente que até pouco tempo atrás ficavam no papel - caso do artigo 245. Ele obriga professores, profissionais de saúde e responsáveis por creches a notificar aos conselhos tutelares qualquer suspeita de maus-tratos contra crianças que observarem. Caso o conselheiro constate o crime ou avalie que a suspeita possa ter procedência, o passo seguinte é avisar a polícia - com ou sem a concordância dos parentes das vítimas.

Segundo o psiquiatra Daniel Martins de Barros, frequentemente, numa situação em que o pai ou o padrasto é o agressor, a mulher resiste em denunciá-lo não por cumplicidade ou por temer as consequências, mas por ter dificuldade em aceitar a ideia de que não protegeu adequadamente o filho e de que ama alguém capaz de cometer um crime como esse.

Há 15 anos, o Hospital Pérola Byigton, em São Paulo, criou um serviço de atendimento a vítimas de violência sexual destinado a mulheres adultas. Com o tempo, cada vez mais crianças passaram a ser atendidas. Em 2008, 47% das pacientes tinham menos de 12 anos de idade. É um quadro chocante, mas também alentador. Prova de que está mais difícil esconder essa prática ignominiosa que desgraça existências em seu começo.



FONTE: matéria 14/03/2o09
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/aumentam-casos-pedofilia-428093.shtml

18 de março de 2009

Assopre

Há alguns anos uma boa amiga minha faleceu, aliá sonhei com a morte dela uma semana antes (sincronicidade?), mas isso é outra história .

Nesse dia sentei na porta de casa com meu pai e isso é raro! Nas ocasiões em que faço isso ou é muito dinheiro (pois merece uma concentração toda especial), ou um problema difícil, e comecei a falar dessa minha amiga sobre as besteiras , os acertos, as mágoas, os momentos bons e ruins.

Meu pai olha pra mim e fala:

- Agora não importa mais, já passou!


Ás vezes não acontece a morte física, mas uma espécie de morte psicológica (sei lá) que ocorre com a distância, com o tempo, as ações, as inações, pois é:


PASSOU, passou, passou,passou, chore, fale , lamente mas PASSOU, passou, passou, passou

MPE-PI 2009

69. O pátrio poder sobre uma criança ou adolescente, em situação de penúria, poderá ser suspenso temporariamente se o pai e/ou a mãe não tiverem condições materiais para garantir o sustendo dos filhos.

Em relação ao que estabelece a legislação que dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente (lei 8.069/90), podemos dizer que a afirmação acima:

A) pode ser considerada legal, caso se trate de filhos legítimos.
B) está claramente em desacordo com a lei referida acima.
C) aplica-se apenas a crianças menores de 12 anos.
D) condiciona a aplicação da lei apenas a adolescentes acima de 12 anos.
E) está parcialmente de acordo com a lei, pois prevê que o pátrio poder será transferido para os parentes que puderem suprir o sustento desses menores.


Art. 22. Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais.
Art. 23. A falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do pátrio poder.
Parágrafo único. Não existindo outro motivo que por si só autorize a decretação da medida, a criança ou o adolescente será mantido em sua família de origem, a qual deverá obrigatoriamente ser incluída em programas oficiais de auxílio.
Art. 24. A perda e a suspensão do pátrio poder serão decretadas judicialmente, em procedimento contraditório, nos casos previstos na legislação civil, bem como na hipótese de descumprimento injustificado dos deveres e obrigações a que alude o art. 22.



Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm

17 de março de 2009

MPE-PI 2009

70. De acordo com o Estatuto do Idoso, quais são os limites de idade fixados para admissão em concursos e seleção para empregos públicos ou privados?

A) O limite de idade em questão não poderá ser fixado em nenhuma situação.
B) Numa economia de mercado, o limite de idade pode ser estabelecido pelo empregador.
C) Poderá ser fixado um limite máximo de idade, em casos em que a natureza do cargo o exigir.
D) O limite de idade para admissão em novos empregos é de 65 anos, sendo obrigação do Estado garantir ao idoso sem emprego uma renda básica de um salário mínimo.

(É vedada a fixação de limite de idade, mas aqui vale citar o Art. 34. Aos idosos, a partir de 65 (sessenta e cinco) anos, que não possuam meios para prover sua subsistência, nem de tê-la provida por sua família, é assegurado o benefício mensal de 1 (um) salário-mínimo, nos termos da Lei Orgânica da Assistência Social – Loas.)

E) Embora a lei federal não especifique um limite de idade, cada Unidade da Federação tem autonomia institucional para fixar este limite no âmbito estadual


Art. 27. Na admissão do idoso em qualquer trabalho ou emprego, é vedada a discriminação e a fixação de limite máximo de idade, inclusive para concursos, ressalvados os casos em que a natureza do cargo o exigir.
Parágrafo único. O primeiro critério de desempate em concurso público será a idade, dando-se preferência ao de idade mais elevada.
Lembrando que: Art. 28. O Poder Público criará e estimulará programas de: III – estímulo às empresas privadas para admissão de idosos ao trabalho.



Fonte:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.741.htm

15 de março de 2009

TRT-SÃO PAULO 2008

39. Segundo o Manual de Elaboração de Documentos Escritos (Resolução CFP no 007/2003), na elaboração de documento, o psicólogo baseará suas informações na observância dos princípios

(A) de natureza dinâmica, definitiva e cristalizada do seu objeto de estudo.
( frase contraditória, o documento, portanto, deve considerar a natureza dinâmica, não definitiva e não cristalizada do seu objeto de estudo.)

(B) e dispositivos do Código de Ética Profissional.

(C) de instrumentais técnicos (entrevistas, testes, observações, dinâmicas de grupo, escuta, intervenções verbais), porém respeitando sua intuição.

(eu respeito minha intuição, mas ao elaborar um documento os psicólogos, devem se basear exclusivamente nos instrumentais técnicos que se configuram como métodos e técnicas psicológicas para a coleta de dados, estudos e interpretações de informações a respeito da pessoa ou grupo atendidos, bem como sobre outros materiais e grupo atendidos e sobre outros materiais e documentos produzidos anteriormente e pertinentes à matéria em questão. Esses instrumentais técnicos devem obedecer às condições mínimas requeridas de qualidade e de uso, devendo ser adequados ao que se propõem a investigar.

(D) de sigilo, restringindo-se pontualmente às informações que se fizerem necessárias, porém permitindo-se fazer considerações que não tenham relação direta com a finalidade do documento específico, mas que considere de relevância para o entendimento do caso.

A linguagem nos documentos deve ser precisa, clara, inteligível e concisa, ou seja, deve-se restringir pontualmente às informações que se fizerem necessárias, recusando qualquer tipo de consideração que não tenha relação com a finalidade do documento específico.(resumindo cuide da sua vida).

(E) formais e burocráticos, rubricando as primeiras laudas e assinando as duas últimas, em toda e qualquer modalidade de documento.

Deve-se rubricar as laudas, desde a primeira até a penúltima, considerando que a última estará assinada, em toda e qualquer modalidade de documento.



Fonte:http://www.pol.org.br/pol/export/sites/default/pol/legislacao/legislacaoDocumentos/resolucao2003_7.pdf

14 de março de 2009

Minha nada mole vida




Ser empático é ver o mundo com os olhos do outro e não ver o nosso mundo refletido nos olhos dele.

CARL ROGERS

13 de março de 2009

TRT- SÃO PAULO 2008

35. A Resolução CFP no 002/2003 define e regulamenta o uso, a elaboração e a comercialização de testes psicológicos, e resolve, conforme o Artigo 16°, que será considerada falta ética a utilização de testes psicológicos que NÃO constam na relação de testes

(A) validados para a população brasileira, nos últimos dois anos.
(B) encontrados nas grades curriculares dos cursos de Psicologia.
(C) indicados pelo CRP, salvo os casos de instrumentos estrangeiros.
(D) avaliados e divulgados por meio de revistas especializadas.
(E) aprovados pelo CFP, salvo os casos de pesquisa.


Art. 16 - Será considerada falta ética, conforme disposto na alínea c do Art. 1º e na alínea m do Art. 2º do Código de Ética Profissional do Psicólogo, a utilização de testes psicológicos que não constam na relação de testes aprovados pelo CFP, salvo os casos de pesquisa.

Parágrafo Único - O psicólogo que utiliza testes psicológicos como instrumento de trabalho, além do disposto no caput deste artigo, deve observar as informações contidas nos respectivos manuais e buscar informações adicionais para maior qualificação no aspecto técnico operacional do uso do instrumento, sobre a fundamentação teórica referente ao construto avaliado, sobre pesquisas recentes realizadas com o teste, além de conhecimentos de Psicometria e Estatística.




Fonte:http://www.crp07.org.br/upload/legislacao/legislacao47.pdf

10 de março de 2009

Lembrei de uma professora que dizia que a psicologia é uma profissão perigosa.
É muito reconfortante pra quem vai estrear na clínica agora, puxa!


Um homem me procura através do quadro de ocupação do prédio, pediu meu telefone ao porteiro e marcou uma entrevista. Nela me conta sobre alguns sintomas fóbicos: sente-se ansioso quando entra em túneis, quando está em aglomerações e quando ouve alguma conversa que possa lhe parecer uma briga. Ao se descrever como um homem precavido me diz que anda armado e discretamente me mostra onde guarda a arma. Sob o impacto da declaração, ouço-o por mais alguns minutos e encerro a entrevista marcando uma próxima, mas dizendo-lhe que não venha mais armado, pois ali a arma não lhe seria de nenhuma utilidade. Este também não voltou. Que condição tem um analista de atender uma pessoa armada?”


MACHADO, Ondina Maria Rodrigues, Sem contra –indicação, mas não sem condição.



Texto originalmente publicado em Assephalus - Boletim do Núcleo Séphora de pesquisa sobre o moderno e o contemporâneo; Volume:14. Disponível em http://www.ebp.org.br/biblioteca/pdf_biblioteca/Ondina_Machado_Sem_contra-indicacao_mas_nao_sem_condicao.pdf . Acesso 10 de março de 2009.

Questões de Concurso - Psicanálise

 Trt-São Paulo 2008

30. As terapias de orientação analítica, em princípio, são contra-indicadas para pacientes

(A) com atrasos ou lacunas em tarefas evolutivas.
(B) com traços de personalidade ou problemas caracterológicos desadaptativos.
(C) com transtornos leves ou moderados de personalidade.
(D) gravemente comprometidos e, portanto, sem condições cognitivas para trabalhar na busca de insights.
(E) com conflitos internos, predominantemente de natureza edípica, que interferem nas relações interpessoais atuais.

  Segundo Cordioli (2008) A psicoterapia de orientação analítica é contra-indicada em pacientes:

- Quando há ausência de um ego razoavelmente integrado e cooperativo(psicóticos, transtornos graves de personalidade, dependentes químicos e transtornos mentais organicos)

- Na presença de problemas de natureza aguda, que exigem solução urgente.
- Transtornos mentais para os quais existem outros tratamentos  efetivos de menor custo( Transtorno de ansiedade,transtornos de humor, transtornos alimentares, depressão e etc.) 
- Para pacientes impulsivos que não toleram níveis, mesmo que pequenos de frustração( ex: Boderline,  altamente narcisistas, centrados em si mesmo ou voluntariosos)
- Para pacientes com transtornos de personalidade que dificultam o estabelecimento de vínculos(esquizóides, esquizotípicos e anti sociais)
- Para pacientes  com problemas agudos(psicoses, Transtorno de humor e de ansiedade etc.)
- Para pacientes gravemente comprometidos,sem condições cognitivas para trabalhar  a busca insight.
- Para pacientes comprometidos cognitivamente( retardo mental, demência)
- Para pacientes com pouca capacidade para a introspecção(alexitimia) ou com pouca sofisticação psicológica.

-Na ausência de motivação para uma terapia de insight  ou de interesse em um trabalho introspectivo.




ATUALIZADO 23/07/205
Referência: CORDIOLI, Aristides Volpato (Org.). Psicoterapias: abordagens atuais. 3° ediçãoPorto Alegre: Artmed, 2008.(pág.26-27)

8 de março de 2009

O acrobata pede desculpas e cai.

“Mas, agora, sonhando, eu grito. Grito a fraude que sou. Grito a morte que um dia terei coragem de me proporcionar. Grito o revólver de verdade que um dia possuirei. Grito que minto e que as mentiras vão me levando à lucidez só conseguida pela loucura. Grito o medo da velhice e da velha criança covarde que serei. Grito o mundo que esporra e mija sobre mim. Grito pelas vezes em que morreria por meus pais, pelas vezes em que os matei e pelas vezes em que eles me assassinaram.”


WOLFF, Fausto, O acrobata pede desculpas e cai.( Faz tempo que não leio um livro tão bom!)(adaptado)

Analista de defesa civil-Pe Psicólogo 2008

Questão 35. As situações de estresse podem desencadear de alguns transtornos. Assinale a alternativa que não corresponde a um sintoma encontrado na Reação aguda ao "stress".

A) Estado de aturdimento caracterizado por certo estreitamento do campo da consciência.
B) Dificuldades de manter a atenção ou de integrar estímulos.
C) Sintomas neurovegetativos de ansiedade e pânico.
D) Sintomas físicos múltiplos que persistem por alguns anos.
E) Estupor dissociativo.

Quando se mistura uma questão de reação aguda com as palavras “por alguns anos”, já dá pra desconfiar...

F43.0 Reação aguda ao “stress”

Transtorno transitório que ocorre em indivíduo que não apresenta nenhum outro transtorno mental manifesto, em seguida a um “stress” físico e/ou psíquico excepcional, e que desaparece habitualmente em algumas horas ou em alguns dias. A ocorrência e a gravidade de uma reação aguda ao “stress” são influenciadas por fatores de vulnerabilidade individuais e pela capacidade do sujeito de fazer face ao traumatismo. A sintomatologia é tipicamente mista e variável e comporta de início um estado de aturdimento caracterizado por um certo estreitamento do campo da consciência e dificuldades de manter a atenção ou de integrar estímulos, e uma desorientação. Este estado pode ser seguido quer por um distanciamento do ambiente (podendo tomar a forma de um estupor dissociativo )ou de uma agitação com hiperatividade (reação de fuga). O transtorno se acompanha freqüentemente de sintomas neurovegetativos de uma ansiedade de pânico (taquicardia, transpiração, ondas de calor). Os sintomas se manifestam habitualmente nos minutos que seguem a ocorrência do estímulo ou do acontecimento estressante e desaparecem no espaço de dois a três dias (freqüentemente em algumas horas). Pode haver uma amnésia parcial ou completa do episódio. Quando os sintomas persistem, convém considerar uma alteração do diagnóstico (e do tratamento).


Fonte: http://www.datasus.gov.br/cid10/v2008/webhelp/cid10.htm

6 de março de 2009

"O terapeuta deve ter em mente que o paciente está ali para ser tratado e não para verificar uma teoria"
Jung

Analista de defesa civil-Pe Psicólogo 2008

Questão 37.

Após algumas situações de stress assiste-se a uma modificação duradoura da personalidade. Assinale entre as alternativas abaixo aquela que não se adequa aos critérios para o diagnóstico F62.0 - Modificação duradoura da personalidade após uma experiência catastrófica.

A) O "stress" deve ser de uma intensidade tal que não é necessário referir-se a uma vulnerabilidade pessoal para explicar seu efeito profundo sobre a personalidade.
B) A evolução é variável, mas na maioria dos casos ocorre uma cura espontânea após curto período de tempo.
C) O transtorno se caracteriza por uma atitude hostil ou desconfiada com relação ao mundo e retraimento social.
D) Sentimentos de vazio ou desesperança, assim como um sentimento crônico de "estar à beira do precipício" são freqüentes nesses casos.
E) O estado de "stress" pós-traumático pode preceder este tipo de modificação da personalidade.


F62.0 - MODIFICAÇÃO DURADOURA DA PERSONALIDADE APÓS UMA EXPERIÊNCIA CATASTRÓFICA

Modificação duradoura da personalidade, que persiste por ao menos dois anos, em seguida à exposição a um "stress" de catástrofe. O "stress" deve ser de uma intensidade tal que não é necessário referir-se a uma vulnerabilidade pessoal para explicar seu efeito profundo sobre a personalidade.

O transtorno se caracteriza por uma atitude hostil ou desconfiada com relação ao mundo, retraimento social, sentimentos de vazio ou desesperança, um sentimento crônico de "estar à beira do precipício" como se constantemente ameaçado, e estranheza.

O estado de "stress" pós-traumático (F43.1) pode preceder este tipo de modificação da personalidade.
Modificação da personalidade após (um) (uma)
-cativeiro prolongado com a possibilidade de ser morto a qualquer momento
-desastres
-experiências em campo de concentração
-exposição prolongada a situações que representam um perigo vital, como ser vítima do terrorismo
-tortura
Exclui: estado de "stress" pós-traumático (F43.1)



Fonte: http://virtualpsy.locaweb.com.br/cid_janela.php?cod=31

4 de março de 2009

TRT-São Paulo 2008

45. Jung descreveu dois estados da mente humana. Um pouco abaixo da consciência estaria o inconsciente pessoal e em um nível abaixo deste estaria o inconsciente coletivo. O inconsciente coletivo contém

(A) o consciente, mas que foi esquecido ou suprimido.
(B) equivalência com a dimensão do id, proposta por Freud.
(C) um conjunto de complexos que definem uma personalidade menor dentro da personalidade total.
(D) as experiências herdadas das espécies humanas e pré-humanas.
(E) a persona, máscara que o indivíduo usa e que gera a criação de um complexo devido à preocupação com algumas idéias que, por sua vez, influencia o comportamento social.



Jung faz a distinção entre inconsciente pessoal e inconsciente coletivo.O inconsciente pessoal surge a posteriori ao nascimento como resultado das experiências de vida do indivíduo (assemelha-se às noções de pré-consciente e inconsciente da Psicanálise).
O inconsciente coletivo surge a priori ao nascimento. É herdado de forma psicológica e biológica, nasce com a criança. É, portanto, um material inato da psique. É formado pelos arquétipos, núcleos instintivos, passados de geração a geração (psíquica e biologicamente).



Fonte:

RAMOS, Luis marcelo alves , Apontamentos sobre a psicologia analítica de carl gustav jung. Disponível em http://www.fae.unicamp.br/etd/viewarticle.php?id=268 (2002)

3 de março de 2009

Psicólogo CEHAP-2009

47.Acerca dos direitos assegurados ao idoso por seu estatuto específico, assinale a opção correta.

A )Direito ao transporte urbano gratuito aos maiores de 65 anos de idade, para os que têm entre 60 e 65 anos de idade, fica a critério da legislação local decidir sobre a gratuidade.

B )Em programas habitacionais do governo 5% das unidades devem ser reservadas para idosos.

Art. 38. Nos programas habitacionais, públicos ou subsidiados com recursos públicos, o idoso goza de prioridade na aquisição de imóvel para moradia própria, observado o seguinte: I – reserva de 3% (três por cento) das unidades residenciais para atendimento aos idosos;

C )Torna-se crime a discriminação contra idosos em todas as circunstâncias, com pena de 6 meses a 1 ano de reclusão ou com pena alternativa de pagamento de multa.

Art. 96. Discriminar pessoa idosa, impedindo ou dificultando seu acesso a operações bancárias, aos meios de transporte, ao direito de contratar ou por qualquer outro meio ou instrumento necessário ao exercício da cidadania, por motivo de idade:
Pena – reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa. § 1o Na mesma pena incorre quem desdenhar, humilhar, menosprezar ou discriminar pessoa idosa, por qualquer motivo.
§ 2o A pena será aumentada de 1/3 (um terço) se a vítima se encontrar sob os cuidados ou responsabilidade do agente.

D )A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) torna-se a exclusiva representante legítima dos idosos em todas as pendências jurídicas

Art. 81. Para as ações cíveis fundadas em interesses difusos, coletivos, individuais indisponíveis ou homogêneos, consideram-se legitimados, concorrentemente: I – o Ministério Público; II – a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;III – a Ordem dos Advogados do Brasil; IV – as associações legalmente constituídas há pelo menos 1 (um) ano e que incluam entre os fins institucionais a defesa dos interesses e direitos da pessoa idosa, dispensada a autorização da assembléia, se houver prévia autorização estatutária.


Fonte:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.741.htm

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Resoluções deste final de semana:

Posts mais curtos
Meu mp10 (lá eu pergunto pro vendedor tem isso, tem aquilo, tem...: - Tem tuuudo!, já tava ficando chato...)
Escolhi uma abordagem, depois de muito pensar é essa mesma, então rumbora...
Tomara que dê tudo certo
e..
diminuir essas festas que não aguento mais...hehe


O que eu perdi não foi um sonho bom, não foi o fruto a embebedar meus lábios,
não foi uma canção de raro som, nem a graça de alguns momentos sábios.
O que eu perdi, como quem perde uma outra infância, foi o sentido do enternecimento,
foi a felicidade da ignorância, foi, em verdade, na minha carne e no meu pensamento,
a última rubra flor do fim da mocidade. “
Abgar Renault
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