18 de fevereiro de 2015

Código de Ética Profissional Psicólogo e as redes sociais.




"Art. 9º – É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício
profissional."





"Art. 18 – O psicólogo não divulgará, ensinará, cederá, emprestará ou venderá a leigos instrumentos e técnicas psicológicas que permitam ou facilitem o exercício ilegal da profissão."

Fonte:

http://www.crp11.org.br/legislacao/codigo_de_etica/codigo_etica.pdf
http://www.crp11.org.br/maladireta/222/psiu_31_jan_2015_ceara.html

17 de fevereiro de 2015

Download de livros de psicologia

16 de fevereiro de 2015

Modelo de Relatório ou laudo psicológico


Gente!!! Achei esse modelo num site de organizadora de concursos , o resultado da avaliação está lá publicado com os nomes do psicólogo e do candidato (isso pode Arnaldo!!!).
ANTES de continuar leia isso:
RESOLUÇÃO CFP N.º 01/2002: Regulamenta a Avaliação Psicológica em Concurso Público e processos seletivos da mesma natureza.( atualizado em 19/02/15)


LAUDO PSICOLÓGICO

1. Identificação

Autor: xxxxxxxxx CRP xxxx
Interessado: xxxxxxxx
Assunto: Seleção Concurso Municipal xxxxxxxxx
Nome do candidato: xxxxxxxxx
R.G: xxxxxxxx
Data de nascimento: xx/xx/xxxx

2. Descrição da Demanda

 Este laudo tem como objetivo avaliação psicológica, realizado pela junta Psicológica oficial, aos candidatos aprovados em primeira etapa (Prova Objetiva), este novo ciclo tem caráter eliminatório. Esta etapa tem como construção as seguintes etapas:

2.1 - Dinâmica de nível grupal.
2.2 - Entrevista dirigida com candidato e avaliador (Psicólogo).
2.3- ( Faltou uns testes psicológicos pra dar mais credibilidade, hehe)

3. Procedimento

  Na primeira etapa foram realizados procedimentos em nível grupal, neste momento foram utilizados os seguintes materiais pedagógicos: folha de sulfite e caneta aonde foram entregue a folha ao candidato juntamente com a caneta, este foi orientado a desenhar uma imagem que representasse a figura humana, em seguida que colocasse uma fecha em direção a cabeça, escrevendo nesta uma frase ou filosofia que indivíduo seguia em sua vida, como segunda etapa colocasse uma flecha em direção a mão esquerda e nomeasse três defeitos individuais, na mão direita três qualidades. Ao termino desta etapa, passamos ao segundo ciclo desta avaliação aonde foi realizado entrevista individual com candidato como entrevista dirigida, pelo avaliador, sendo que as questões pontuadas, tinham enfoque em diagnosticar características pessoais do candidato, como compreender sua visão sobre o cargo e funções que poderá exercer se aprovado, com duração de quarenta minutos.

( Aqui se descreve todos os recursos e instrumentos que foram  utilizados à luz do referencial teórico que os embasa)


4. Análise

 A analise foi baseada nos dados trazidos pelos candidatos, onde foram aferidas as seguintes características já estabelecidas ao cargo como: Área percepto reacional, motora e nível mental, área do equilíbrio psíquico, controle emocional (elevado), ansiedade (diminuída), impulsividade (diminuída), domínio psicomotor (adequado), autoconfiança (boa), resistência à frustração (elevada), potencial de desenvolvimento cognitivo (bom), memórias auditivas e visuais (boas), controle e canalização produtiva da agressividade (elevados), disposição para o trabalho (elevada), resistência à fadiga psicofísica (boa), iniciativa (boa), potencial de liderança (adequado), capacidade de cooperar e trabalhar em grupo (boa), relacionamento interpessoal (adequado), flexibilidade de conduta (adequada), criatividade (boa), fluência verbal (adequada), sinais fóbicos e disrítmicos (ausentes).

Visto que nas duas etapas descritas neste laudo, foram suficientes a diagnosticar os candidatos (perfis) e o cargo a qual estavam sendo avaliados, tanto a primeirq atividade dinâmica grupal, como em segundo momento atividade individual de entrevista, com roteiro de entrevista pré-definido e questões vindas das características apresentadas na atividade anterior. Vale ressaltar que candidato foi receptivo em todas as etapas descrito acima, como usou de bom nível de oralidade na entrevista.

( O relatório psicológico é difícil por que é o estado da arte do psicólogo, aqui ele deve ter conhecimento teórico e prático e colocar essas idéias de forma inteligível para o interessado)


5. Conclusão

Concluímos este laudo analisando os dados de avaliação psicológica, observando que  a candidata não se encontra apto a assumir o cargo de xxxxxx, pois se observou dentro das características mencionadas que a mesma apresenta níveis demasiado de ansiedade e impulsividade em situações de conflitos ou pressões, com traços de ausência de capacidade de cooperar e trabalhar em grupo e em  relacionamento interpessoal, preferindo  atividades individuais, com traços de ausência a flexibilidade de conduta, com dificuldade em nível adequado de confiança. Candidata possui pouco conhecimento e habilidade com o público a qual esta sendo avaliada sendo que seus traços pessoais não vão à confluência ao cargo destinado, porém indivíduo possui habilidades e capacidades que poderiam ser utilizadas em outras áreas profissionais.


ufa!!! editei muito esse material, é... dá pra situar um pouco, quem quiser o original pode me mandar um e - mail que mando.


O relatório ou Laudo psicológico é trabalhoso mais estudando, tendo fundamentação teórica, o laudo fica bem feito, não me sinto no direito de criticar nenhum profissional, mas galera!! na boa, precisamos estudar mais...mais...mais...(tô falando pra mim em primeiro lugar rsrs)

Saiba mais: Relatório ou laudo psicológico




Ótimos slides sobre o tema, explicando principalmente o que não fazer :


15 de fevereiro de 2015

O Psicologo Hospitalar e a Gestalt - Terapia


Há alguma especificidade do trabalho do Gestalt Terapeuta no contexto hospitalar?



     A Gestalt -Terapia se caracteriza por ser uma abordagem como uma compreensão própria da relação terapêutica ,uma de suas maiores contribuições talvez seja apontar elementos no trabalho e postura do psicólogo hospitalar que contribuam para um vinculo específico que seria produzir um diálogo genuíno em um ambiente tão árido e hostil como o de um hospital geral. 

    Segundo o Conselho Federal de Psicologia (2009) o Psicólogo Hospitalar tem sua função centrada no âmbito secundário e terciário de atenção a saúde, atuando em instituições de saúde e realizando atividades como: atendimento psicoterápico, grupos psicoterapêuticos, grupos de profilaxia, atendimento em ambulatório, unidade de terapia intensiva, em pronto atendimento, enfermarias, psicomotricidade no contexto hospitalar, avaliação diagnóstica, psicodiagnóstico, interconsultas , e em consultoria nestes contextos.

    Na Gestalt-Terapia o diálogo é fundamental para a existência humana e característica essencial da relação terapêutica, esse diálogo constitui-se a partir da possibilidade da existência da relação mútua entre psicólogo e paciente, porém para o estabelecimento do diálogo são necessários dois elementos fundamentais, a presença e a inclusão. 

    Entende-se por presença uma atitude do psicólogo na qual este se revela como uma pessoa autêntica, é estar na relação abrindo-se existencialmente para que o outro possa se apoiar em seu self como caminho de autopercepção ou seja é um estar consciente de si para e na relação; na inclusão há uma busca de posicionar-se na experiência do cliente, sem julgar, analisar ou interpretar, estes dois elementos juntamente com a atitude Eu-tu funcionando no aqui-agora objetiva facilitar a ressignificação de sua condição existencial e de sua conscientização, abrindo a possibilidade da auto -aceitação quanto a sua experiência frente ao desconhecido, a dependência de uma equipe, ás (im) possibilidades de tratamento e ás limitações que possa vivenciar advindas de sua patologia e hospitalização. 

  Outro ponto importante a destacar é que o corpo na Gestalt-Terapia é um campo expressivo, um lugar de organização de novos sentidos, o corpo doente não é apenas um organismo acometido de patologias mas é um corpo experienciado por um doente, como um doente, dotado de uma função na relação desse sujeito com o mundo em contraposição a visão da saúde que trabalha com o paradigma cartesiano da separabilidade corpo-mente.  

  No contexto do diálogo no hospital existem dificuldades como as enfermarias como espaços públicos diferente da privacidade dos consultórios, a rotatividade dos pacientes, o pouco ou exíguo tempo de contato, delimitado pelo tempo de internação, infindáveis interversões médico hospitalares, a intervenção sendo realizada junto com familiares e, ou outros profissionais. Essas são características do trabalho no âmbito hospitalar que devem ser contornadas com experiência, estudos teóricos e vontade, usando o aqui-agora, uma atitude Eu-Tu e criatividade encontrada com frequência nesta abordagem.





Resumo do ótimo artigo:

FREITAS, J. L.; STROIEK, N. N. ;BOTIN, D. Gestalt- terapia e o diálogo psicológico no hospital: uma reflexão. revista da Abordagem Gestáltica - XVI(2): 141-147, Jul- Dez, 2010.

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