21 de dezembro de 2009

Se a gente já não sabe mais Rir um do outro meu bem Então o que resta é chorar .

Mais um ano que passa,muitas festas e muitas alegrias pra vc que visita esse blog e que a gente realize todos os nossos sonhos.


A gente volta com tudo em 2010 e com CRP, valeu!





Eu pensei que quando eu morrer
Vou acordar para o tempo
E para o tempo parar


Isso eu vi, o vento leva!
Não sei mas sinto que é como sonhar
E isso por que?

Se a gente já não sabe mais
Rir um do outro meu bem
Então o que resta é chorar

E talvez
se tem que durar
Vem renascido o amor
bento de lágrimas.


E como será?

A gente vai saber,
Claro de um trovão,
Se alguém depois sorrir em paz
(Só de encontrar...)

18 de dezembro de 2009

Lula e Freud.

"Eu já disse várias vezes: Freud dizia que tem algumas coisas que a humanidade não controlaria. Uma delas era (...) as intempéries”



14 de dezembro de 2009

Vale a pena ver!!! Palestra com Jill Bolte Taylor

Palestra com a Drª Jill Bolte Taylor, uma Neuroanatomista que sofreu um grave derrame, ela passou 8 anos para se recuperar,e conseguiu, grande vídeo!


PARTE 1.



PARTE 2.

6 de dezembro de 2009

MPE-PE 2006

46. Rogers concentrou suas preocupações em torno das ati-
tudes que devem ser desenvolvidas caso se queira, real-
mente, promover alterações benéficas na personalidade
dos clientes. Três condições são necessárias por parte do
psicólogo terapeuta:

(A) congruência e autenticidade; consideração positiva
incondicional e compreensão empática do cliente
.

(B) capacidade de leitura do não verbal; emp atia condi-
(cional e compreensão dos símbolos inconscientes.

(C) capacidade de escuta desenvolvida; empatia condi-
cional e assertividade.

(D) assertividade; capacidade de provocar associações
livres e comunicação indutiva.

(E) maturidade; experiência comprovada na condução
de grupos de ajuda e capacidade de escuta desen-
volvida.


68. Os psicólogos humanistas enfatizam que o homem não é
só responsável pela sua individuação, mas também tem
um impulso positivo e a necessidade de fazê-lo. Acreditam
que o homem.

A) é capaz de escolha e de crescimento.
B) é orientado para a segurança.
C) é uma criatura que busca a homeostase.
D) não é responsável pelo seu devir.
E) não tem o seu destino em suas mãos


A tendência atualizante refere-se a existência dentro de todo ser humano de um impulso para o crescimento e desenvolvimento completo, esse impulso pode ser impedido mas nunca destruído, uma maneira de obter esse crescimento é fornecer um clima psicológico a partir de atitudes psicológicas facilitadoras

Para Rogers as condições facilitadoras do crescimento são autenticidade, aceitação positiva incondicional e compreensão empática .

Rogers cita o seguinte exemplo para ilustrar a tendência atualizante, quando criança ao observar os suprimentos de batata de sua casa, percebeu que mesmo em condições desfavoráveis as batatas começavam a brotar, seu crescimento fútil, bizarro era uma espécie de expressão desesperada da tendência atualizante, ou seja, “nunca se tornariam uma planta, nunca amadureceriam, nunca preencheriam suas potencialidades reais. Entretanto, sob as mais diversas circunstâncias, lutavam para tornar-se (...)O indicio para entender esse comportamento é de que estão lutando, do único modo que lhes é possível, para alcançar o crescimento, para tornar-se alguém (Rogers, 1986, pág.9)




Referência:
Rogers, C. (1986). Sobre o Poder Pessoal. São Paulo: Martins Fontes

5 de dezembro de 2009

Atitudes-parte II

Consideração positiva incondicional:

Aceitar o outro como ele é. É você aceitar o outro no seu medo, coragem, ressentimento, confusão, orgulho, é o não saber o que é melhor ou pior, o que é mais correto ou mais bonito, Rogers se pergunta “serei capaz de vivenciar atitudes positivas para com o outro, atitudes de calor, de atenção, de afeição, de interesse e respeito? (pág.60) e percebe certo receio “tememos que, se nos deixarmos ficar abertos à experiência desses sentimentos positivos para com o outro, poderemos ser enredados por eles. Os outros podem tornar-se exigentes ou podemos nos decepcionar na nossa confiança, e tememos essas conseqüências” (pág. 61), por isso “tendemos a estabelecer uma distância entre nós e os outros - uma reserva, uma atitude ‘profissional’, uma relação impessoal (pág.61).
“É uma verdadeira meta que se atinge quando compreendemos que em certas relações, ou em determinados momentos dessas relações, podemos nos permitir com segurança, mostrar interesse pelo outro e aceitar estar ligado a ele como a uma pessoa por quem temos sentimentos positivos” (pág.61).

Compreensão empática:

Refere-se a olhar para o mundo interno do outro. Como ele percebe o mundo, para Rogers “no que me diz respeito, é mais fácil para mim sentir este tipo de compreensão e comunicá-lo a um cliente individualmente do que a estudantes numa aula ou o colegas num grupo que participe. Sinto uma forte tentação em corrigir o raciocínio dos estudantes ou de indicar a um colega os erros da sua maneira de pensar. No entanto, quando consigo abrir-me à compreensão dessas situações, enriquecemos-nos reciprocamente.(...) Se, no meu encontro com ele, o trato como uma criança imatura, como um aluno ignorante, como uma personalidade neurótica ou um psicopata, cada um desses conceitos limita o que ele poderia ser na nossa relação”(págs. 63- 65)


Referências:

ROGERS, Carl (1985), Tornar-se Pessoa, 6ª. Edição, São Paulo, Martins Fontes.2009

20 de novembro de 2009

Será?

PONTO HISTÓRICO


Não é que eu
Seja racista...
Mas existem certas
Coisas
Que só os NEGROS
Entendem.

Existe um tipo de amor
Que só os NEGROS
Possuem,

Existe uma marca no
Peito
Que só nos NEGROS
Se vê,

Existe um sol
Cansativo
Que só os NEGROS
Resistem.

Não é que eu
Seja racista...
Mas existe uma
História
Que só os NEGROS
Sabem contar

... Que poucos podem
Entender.



ELE SEMOG, De O Arco-Íris Negro, São Paulo, 1978



leia mais em:
http://www.brazilianmusic.com/aabc/literature/palmares/semog.html

Por que o dia da consciência negra não poderia passar em branco.

RACISMO? isso é coisa que botam na sua cabeça.










































































Fonte:
A segunda e a terceira charge foram retiradas desse ótimo blog:http://jota-a.blogspot.com/

18 de novembro de 2009

AME E DÊ VEXAME

— Meu nome é Maria. Não sei como se faz psicoterapia.

— Diga o que está sentindo agora.

— Meu único problema, doutor, é o medo.

— Nós só temos um problema real: o medo.

— Eu tenho medo de amar.

— As outras formas de medo são mecanismos de defesa e sobrevivência animal. A pessoa humana tem um medo especial e original: o de amar.

— E amar é a única coisa que realmente me interessa.

— É o amor e não a vida o oposto da morte. Precisamos distinguir entre estar vivo e morrer.

— Claro, não estou viva porque tenho medo de amar.

— Você não está morta porque o amor é a única coisa que realmente lhe interessa.

— Precisamente por isso decidi fazer psicoterapia.

— Precisamente por isso, estou certo hoje, decidi ser psicoterapeuta.

— Então os psicoterapeutas entendem de amor?

— Não. Os psicoterapeutas entendem de amor tanto quanto qualquer pessoa. Eu tenho tanto medo de amar como você.

— Como pretende me ajudar?

— Tenho muito mais anos de medo do amor que você. Acho que aprendi alguma coisa enfrentando esse medo.

— E já amou?

— Muito.

— Como?

— Como estou tentando e temendo amar você agora.

— Eu não vim aqui para amá-lo e ser amada pelo senhor.

— Então perde o seu tempo aqui. Quando você chegou, a primeira coisa que fiz foi perguntar-me se queria e podia amar você. Logo senti que sim. Então comecei a sentir medo. E isso provava que já a estava amando.

— Estou começando a sentir medo do senhor.

— Como é esse medo?

— É difícil de explicar.

— Não explique. Descreva apenas o que está sentindo. Esqueça a palavra medo e descreva as sensações e emoções que sente agora.


DO LIVRO ame e dê vexame, do Roberto freire



Fonte:FREIRE, Roberto. Ame e dê vexame. [Rio de Janeiro]: Guanabara, c1990.

15 de novembro de 2009

Quando abraçamos alguém ficamos com dois corações no peito

Abraço é saudável. Ajuda o sistema imunológico, cura a depressão, reduz o estresse e induz ao sono. Revigora, rejuvenesce e não tem efeitos colaterais. Abraço é um remédio miraculoso. Abraço é praticamente perfeito, Dispensa pilhas e prestações mensais, é à prova de fogo, de roubo, e isento de impostos.


Tipos de abraço


ABRAÇO PADRÃO:"Fiquem de pé olhando um para o outro, braços envolvendo os ombros, os lados da cabeça apertados um contra o outro, e os corpos inclinados para a frente sem se tocar absolutamente abaixo do nível dos ombros. O tempo gasto neste tipo de abraço normalmente é breve, uma vez que significa quase sempre "olá" ou "até logo". Este é um abraço clássico, e não deveria ser menosprezado devido a sua qualidade formal. Tem grande aplicação e é portanto benéfico para uma ampla gama de pessoas.

ABRAÇO DE URSO: Aquele abraço apertado, cheio de energia, que nos envolve e às vezes chega a nos tirar o ar.

ABRAÇO COM TAPINHAS: Dado principalmente por homens, sendo um jeito criativamente yang de se substituir a emissão de energia através do contato constante. O machismo repele o contato, mas o espírito de amizade cria esse método...

ABRAÇO NOTURNO: "Esse é um abraço familiar, acontece entre casais, entre filhos e pais, entre irmãos e também pode ser cultivado entre amigos íntimos.É assim, a gente se enrosca um no outro e coloca a cabeça no peito do outro e fica bem grudadinho, ouvindo música ou vendo um filme no vídeo.

ABRAÇO CANTADO: Aquele abraço em que a energia presa se solta. Emite-se um gemidinho.

ABRAÇO DE DESPEDIDA: Às vezes é breve e a ele se segue uma olhada para baixo. Em outros, trata-se de um longo abraço, em que ambos se comprimem, como se frisassem que o laço não será desfeito após a despedida, ou pelo menos esse seria o desejo mútuo. Muitas vezes são acompanhados de dizeres sentimentais. Os olhos sempre estarão fechados.

ABRAÇO PARA AFASTAR O MEDO: O medo aqui em seu sentido mais primal leva as pessoas a se abraçarem. As crianças são mais facilmente impelidas a isso, mas quando o estimulo de medo é forte o bastante para cortar a racionalidade desenvolvida nos adultos, também se desenvolve esse mesmo "reflexo".

ABRAÇO DE UMBIGO: o melhor do abraço é aquele que recebe e transmite carinho, como se os canais de energia se abrisse, e um pouquinho de nossa essência fosse para o outro, e um pouqiunho da essencia do outro viesse para nós. O abraço em que os umbigos se tocam é o abraço de abertura e expressa que se dá intimidade afetiva ao outro.


Fonte:

http://www.portalverde.com.br/sites/calorhumano/abraco/tipos_d_abraco.htm


SAIBA MAIS:

KEATING, Kathleen (1986) A terapia do abraço 1, Editora Pensamento, São Paulo.
KEATING, Kathleen (1987) A terapia do abraço 2, Editora Pensamento, São Paulo.

9 de novembro de 2009

Novo começo

Sabe nos finais das novelas, quando todos os personagens se encontram e comemoram o final e percebem que tudo que passou, passou e valeu por ter vivido tudo isso, e que cada tropeço e cada sorriso valeu a pena por que se viveu, e que somos os personagens principais da nossa vida e foi o nosso existir que criou essa história...

Ando me sentindo assim esses dias...


Trilha sonora:
Deixa eu cantar pra o mundo ficar odara
Deixa eu dançar pro meu corpo ficar odara
Minha cara minha cuca ficar odara
Deixa eu cantar que é pro mundo ficar odara
Pra ficar tudo jóia rara
Qualquer coisa que se sonhara

Odara, Caetano

7 de novembro de 2009

O psicólogo no aconselhamento genético

Falando sobre genética e psicologia entrevista com Salmo Raskin

Por Mariane C. de Mesquita



Pergunta: O que é e no que consiste o Aconselhamento Genético?

Resposta: Aconselhamento Genético (AG) é um processo de comunicação sobre problemas humanos associados com a ocorrência ou risco de recorrência de uma doença hereditária e/ou genética na família, pelo qual os pacientes e/ou parentes que possuam ou estão em risco de possuir uma doença hereditária são informados sobre as características da condição, a probabilidade ou risco de desenvolvê-la ou transmiti-la e as opções pelas quais pode ser prevenida ou melhorada. Devido a sua complexidade e importância médica, deve ser sempre realizado pelo especialista em Genética Clínica. O Aconselhamento Genético consiste em uma avaliação de um indivíduo ou da família para casos como: confirmar, diagnosticar ou manejar uma condição genética; identificar a melhor conduta terapêutica; calcular e comunicar os riscos genéticos; prover ou organizar apoio psicológico.

Pergunta: Qual o papel do psicólogo neste contexto e como você vê a relação entre a Medicina e a Psicologia?

Resposta: O papel do psicólogo no Aconselhamento Genético é muito importante e no meu entender deveria ser ainda mais. Todos os temas que eu convivo dentro na genética causam impactos psicológicos, seja na pessoa que vem procurar o Aconselhamento, nos familiares, ou no parceiro. Então, o papel do psicólogo seria usar suas técnicas para transmitir essas informações, nesse processo de comunicação que é o AG, da maneira mais adequada possível, sentir por parte dos envolvidos a reação provocada por essas informações e tentar elaborar uma estratégia para suavizar esse tipo de informação, que geralmente é muito pesada para as pessoas. Sobre a relação das duas profissões, aqui no Brasil ainda vejo que é uma relação que precisa melhorar muito. Eu acho que houve algumas melhoras nos últimos anos, já que nas décadas passadas tínhamos certas barreiras entre essas duas profissões: médicos não acreditando muito nos psicólogos; psicólogos achando que os médicos são muito prepotentes. Isso ainda existe, mas está diminuindo bastante. E o médico já entendeu que na formação dele, ele não foi habilitado, tanto quanto o psicólogo, para tratar de todos esses assuntos, por exemplo, aqueles os quais nós estamos falando. O psicólogo também está compreendendo que na formação tem certas coisas que são específicas do médico. Então nós estamos vivendo em uma época de transição, onde vamos encontrar qual é o limite de cada uma das profissões.
Logo, nós poderemos interagir mais e vejo que isto está próximo de acontecer, e os mais beneficiados serão os pacientes.

Pergunta: O que é mais importante em termos de influências para o ser humano: a natureza ou o meio-ambiente?

Resposta: Essa é uma pergunta clássica que há muito tempo tenta-se responder. Hoje em dia, há uma evolução muito grande, justamente por causa do Projeto Genoma Humano, e a resposta para essa pergunta é que ambos são importantes, ambos interagem ao mesmo tempo no indivíduo.
Não é verdade que uma pessoa que nasce com determinado material genético, morre com esse material genético. Mas hoje, sabemos que muitos genes que uma pessoa tem se expressam, ou seja, produzem proteínas, e outros não se expressam. Por que alguns genes se expressam ou não se expressam, existe uma influência do meio ambiente para selecionar quais genes se expressam e quais não. Por exemplo, temos gêmeos em que um terá esquizofrenia e outro não. Mas se eles têm o mesmo material genético, por que um terá a doença e outro não? Provavelmente é porque certas situações do meio-ambiente em que um passou acabam ativando, ou desativando, determinados genes que no outro gêmeo estão ativados ou desativados, de modo que apesar de termos o material genético igual, desde o primeiro momento da vida até a morte, as proteínas que são produzidas por esses genes se modificam. E a gente acredita então que, durante a própria vida de uma pessoa, essa expressão das proteínas possa mudar e possa propiciar que alguns tenham determinadas doenças psicológicas e outros não.
É uma teoria nova e interessante, que precisa ser comprovada ainda, mas que acaba com a polêmica de séculos de o que é mais importante: natureza ou ambiente, e coloca as duas coisas interagindo juntas, com a mesma importância.

Pergunta: Quais as possibilidades de formação para um psicólogo que queira atuar na área da genética e o que existe para consulta on-line sobre o assunto?

Resposta: Eu acho que é um campo enorme e maravilhoso para o psicólogo aqui no Brasil.
Podemos contar nos dedos das mãos quais são os psicólogos que se especializaram em genética no Brasil. E com um campo enorme, como esse que falei, os psicólogos têm a oportunidade de fazer uma especialização, um mestrado, um doutorado em genética, e juntar tudo aquilo que já aprenderam no seu curso de psicologia com o que falta aprender ainda com uma pós-graduação em genética. Quando tivermos esse perfil de profissional no mercado brasileiro: psicólogo com forte formação em genética, essa pessoa irá destacar-se a nível nacional com uma enorme facilidade.
Então, eu acho que o psicólogo tem que ficar alerta para esse campo, ainda mais sabendo que outras áreas da psicologia estão bastante congestionadas e essa é uma área praticamente virgem.
E o desafio é diferente, é criar o mercado de trabalho, o que considero mais interessante do que ter que concorrer com centenas de outros psicólogos, tão qualificados quanto. Existe uma interação cada vez maior ao nível mundial, inclusive nos países desenvolvidos já existem revistas científicas específicas para publicações que envolvam psicologia e genética, como, por exemplo, a Behaviour Genetics, que pode ser consultada no site . Também existem sites internacionais dedicados, como, por exemplo, e muitas associações internacionais,como e .


FONTE:Revista Psicologia Argumento, Curitiba, v. 24, n. 44 p. 11-13, jan./ mar. 2006.Disponível em http://www2.pucpr.br/reol/index.php/PA?dd1=129&dd99=view

28 de outubro de 2009

O pessoal não sabe nem brincar

Donos de perfis falsos do Orkut extrapolam na fantasia e arranjam problemas de verdade
Por Lauro Neto
Publicada em 27/10/2009


Quem nunca quis, mesmo que por um instante, ser uma pessoa completamente diferente, ter outro dia a dia, sensações novas e distintas? Sem as amarras do mundo real, na internet isso não só é possível como - você deve conhecer pelo menos alguma história - rola à beça. Mas a galera das comunidades de fakes do Orkut extrapola na viagem. Pelo computador, eles começam e terminam namoros, vão ao cinema, à praia, ficam (e traem), casam-se, têm filhos e publicam todas as fofocas desse mundo de fantasia num jornal fake.

Com uma foto estilosa, que pode ser de uma celebridade ou de um anônimo bonito, e um nome cool, a galera cria uma ou várias identidades paralelas. O problema é que - como controlar os sentimentos? - as histórias criadas por eles frequentemente respigam na vida real. Foi o que aconteceu com a carioca Daniella Perissé, de 16 anos, quando conheceu "Bruno". Ela era "Brócoli", um perfil fake com a foto da atriz Leighton Meester, a Blair de "Gossip Girl"; ele, Dougie Poynter, baixista da banda McFly, de quem Daniella é fã. Os dois trocaram mensagens pelo MSN, ficaram amigos, e Daniella revelou sua identidade real em pouco tempo.

Àquela altura, já estava apaixonada por quem acreditava ser um garoto. A decepção veio mais de um ano depois, quando ela descobriu que "Bruno" era, na verdade, uma paulista de 17 anos.

- Fiquei mais de um ano apaixonada pelo Bruno. Ele me entendia, tinha as mesmas brincadeiras que eu, gostava das mesmas músicas, coisas em comum que você encontra num amigo ou num namorado. Com o tempo, ficamos tão próximos que, só pelo modo de escrever, já sabíamos como o outro estava: rindo, chorando, com raiva... - explica Daniella. - No fake, brincávamos de ir ao cinema, sair para comer. Sonhava com o dia em que eu poderia conhecê-lo.

A garota que se apresentava como Bruno até tentou contar a verdade antes, mas Daniella parecia não querer acreditar. Para satisfazer as vontades da carioca, a paulista mandou uma foto de um amigo e agitou uma conversa telefônica entre ele e Daniella. Depois, inventou que Bruno tinha uma irmã com seu nome verdadeiro.

- Fiz o fake para passar o tempo quando não tinha o que fazer. Escolhi um perfil masculino por indução de uma amiga, para ver como era o outro lado. Mas a Dani se apegou tanto que, mesmo que eu odiasse mentir, não conseguia fazê-la largar do meu pé, nem inventando mil motivos de brigas. Começou pela curiosidade e, depois, foi difícil falar tchau. Tinha medo da reação dela por considerá-la uma grande amiga - justifica a menina, cuja mãe preferiu que seus nome e rosto não fossem revelados nesta reportagem.

Apesar da decepção, Daniella compreendeu as razões da outra. Hoje as duas já se conhecem pessoalmente e mantêm a amizade real. Mas a carioca sofreu muito. Abdicou de parte da sua vida social para administrar seus perfis fakes. Às vezes, chegava do colégio e sequer almoçava para acessar o Orkut. Às 22h, fingia que ia dormir, por ordem do pai, mas voltava para o computador e ficava on-line até as 4h. Às 6h, ia para a escola e dormia na aula.

- Minha mãe me pegava chorando na frente do computador e mandava desligá-lo, dizia que me fazia mal. Ela não sabia que eu gostava do Bruno e que sentia ciúmes até quando ele ficava com meninas no perfil fake do Dougie. Parei com essa vida de fake, tenho que estudar para o vestibular. Eu era muito boba, e essa história me fez amadurecer muito - reconhece Daniella.
Para Carla Leitão, doutora em psicologia clínica pela PUC-Rio, a adolescência é uma fase de experimentação de papéis na vida física, real, "off-line", e isso pode se estender à internet, desde que de maneira saudável e controlada.

- Na web, essa experimentação pode ser mais forte, mais integral, pois não há pistas físicas como limitações, o que permite a uma menina se passar por menino. Enganar o outro não é legal, mas isso tem muito mais a ver com as características da personalidade de cada um do que com a mídia em que isso ocorre. O risco é ser sugado por esse papel e não conseguir sair - explica Carla, que também é pesquisadora da interação humano-computador do departamento de informática.
A especialista alerta que o papel dos pais é tentar compreender o que está se passando e não vigiar ou punir:

- Aprendi isso com a minha filha, que tem dois perfis no Twitter, um com o nome dela e outro com um personagem de "Crepúsculo". Um grande passo é ter humildade: temos que nos sentar junto e aprender com eles. Se há algo de errado nas relações cotidianas, isso vai ser potencializado na internet.


Pra quem tiver curiosidade, o melhor da matéria são os comentários dos leitores, parece que a maioria das pessoas sabe o que é certo ou errado, o que é patológico ou não, as pessoas esquecem.... não há nada de novo debaixo do sol.


Fonte:

http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2009/10/27/donos-de-perfis-falsos-do-orkut-extrapolam-na-fantasia-arranjam-problemas-de-verdade-914382853.asp

26 de outubro de 2009

Post de aniversário.

Que estranho fascínio será este, o das flores sobre o coração dos carrascos ?


O desenho do meu primeiro pequeno cliente criança.


Meu primeiro salário

Resultado:
Tira - gosto

Buteco

e


Não gosto dessa cachorra, ela é muito folgada, sempre aparece nos meus posts. Sai...

22 de outubro de 2009

Atitudes -parte 1

Para Rogers as condições facilitadoras do crescimento: autenticidade, aceitação positiva incondicional e compreensão empática são inerentes a todas as relações, elas deveriam existir nas relações familiares, nas relações de trabalho, na relação professor – aluno, ou seja, em todas as relações pessoais, mas para compreender realmente essas condições devemos primeiramente nos ater a base do pensamento de Rogers,a crença na tendência atualizante.

A tendência atualizante refere-se a existência dentro de todo ser humano de um impulso para o crescimento e desenvolvimento completo, esse impulso pode ser impedido mas nunca destruído, uma maneira de obter esse crescimento é fornecer um clima psicológico a partir de atitudes psicológicas facilitadoras que discutiremos a seguir:

Autenticidade: Quanto mais o terapeuta é ele mesmo maior a probabilidade de que o cliente modifique-se e cresça, o terapeuta vivência abertamente os sentimentos e atitudes que estão fluindo dentro dele naquele momento, quanto mais o terapeuta puder expressar esses sentimentos e atitudes negativos e positivos, mas provavelmente será capaz de ajudar o cliente, lembrando que “são os sentimentos e atitudes que promovem a ajuda, quando expressos, e não as opiniões e os julgamentos sobre a outra pessoa”(ROGERS,1986), esta atitude norteia o fato de que o terapeuta deve ser capaz de vivenciar, saber, exprimir o que ocorre dentro dele, a partir dessa medida será capaz de facilitar o crescimento do cliente.



"O meu cabelo não é igual
A sua roupa não é igual
Ao meu tamanho, não é igual
Ao seu caráter, não é igual
Não é igual, não é igual, não é igual"
PITTY



REFERÊNCIAS:
Rogers, C. (1986). Sobre o Poder Pessoal. São Paulo: Martins Fontes

15 de outubro de 2009

MAS É ASSIM QUE ACONTECE O MILAGRE DA VIDA

O bebê dorme, tranqüilo, no ventre de sua mãe.




Não sabe que dentro em breve abandonará a placidez de sua “casa” para passar por uma das experiências mais traumáticas de sua vida: o nascimento.

9 de outubro de 2009

Acabei de perceber que só tenho dois meses de universidade e que provavelmente eu vá embora de Teresina, Eu estou....




Tempo Ruim - Matanza

Ergam seus copos por quem vai partir
Longo será o caminho a seguir
Nada será como costuma ser
Nada vai ser fácil pra você

Não faça o mesmo que fez o seu pai
Não leve armas lá onde vai
Tantos eu já vi pagando pra ver
Não dá tempo de se arrepender
Nada que já não deva saber
Não há nada que não possa ter

Quero que a estrada venha sempre até você
E que o vento esteja sempre a seu favor
Quero que haja sempre uma cerveja em sua mão
E que esteja ao seu lado, seu grande amor

Eu me despeço de todos vocês
Muitos aqui não verei outra vez
Fora o inverno e o tempo ruim
Eu não sei o que espera por mim
Mas pouco importa o que venha a ser
Se eu tiver um dia a quem dizer

Quero que a estrada venha sempre até você
E que o vento esteja sempre a seu favor
Quero que haja sempre uma cerveja em sua mão
E que esteja ao seu lado, seu grande amor."




*texto e insight retirado do blog http://leiturasepensamentos.blogspot.com/
* quadrinho retirado do blog http://napocalipse.blogspot.com/

8 de outubro de 2009

Porque a verdade está aqui dentro.

Espelho no cofre.

De volta de uma longa peregrinação, um homem carregava sua compra mais preciosa adquirida na cidade grande: um espelho, objeto até então desconhecido para ele. Julgando reconhecer ali o rosto do pai, encantado, ele levou o espelho para sua casa.
Guardou-o num cofre no primeiro andar, sem dizer nada a sua mulher. E assim, de vez em quando, quando se sentia triste e solitário, abria o cofre para ficar contemplando "o rosto do pai".
Sua mulher observou que ele tinha um aspecto diferente, um ar engraçado, toda vez que o via descer do quarto de cima. Começou a espreitá-lo e descobriu que o marido abria o cofre e ficava longo tempo olhando para dentro dele.
Depois que o marido saiu, um dia ela abriu o cofre, e nele, espantada, viu o rosto de uma mulher. Inflamada de ciúme, investiu contra o marido e deu-se então uma grave briga de família.
O marido sustentava até o fim que era o seu pai quem estava escondido no cofre.
Por sorte, passava pela casa deles uma monja. Querendo esclarecer de vez a discussão, ela pediu que lhe mostrassem o cofre.
Depois de alguns minutos no primeiro andar, a monja comentou ainda lá de cima:
- Ora, vocês estão brigando em vão: no cofre não há homem nem mulher, tão-somente uma monja como eu!


FONTE:
Os 100 melhores contos de humor da literatura universal / Flávio Moreira do Costa (org.).Rio de Janeiro: Ediouro, 2001

6 de outubro de 2009

Eu conheci esse cara!


Esse cara fez diferença na minha vida e de milhões de pessoas, pois em um bairro que estava começando a partir de uma invasão de pessoas que vieram em busca de um lar, ele trouxe emprego, religião, educação, atenção e esperança.Que fique registrado.

Pedro Balzi não tinha família no Brasil. Ele nasceu em Berna, na Suiça e, aos três anos de idade, foi morar na Itália, em uma cidade chamada Fonte Nuova, onde passou 12 anos. Depois, foi morar na Bolívia, e por lá ficou 20 anos até vir ao Brasil, onde morava até hoje, tendo vivido aqui durante 23 anos. A região, onde hoje é a Vila da Paz, foi ocupada em 1986, e o padre Pedro Balzi chegou ali em 1987. Ele ajudou aquela população na construção da comunidade, na conquista de benefícios como água, luz e casas. A Fundação Nossa Senhora da Paz e a Fazenda da Paz (recuperação de dependentes químicos) foram duas das suas grandes obras em vida. Além dessas entidades, ele construiu o Centro Maria Imaculada Conceição, que cuida de pessoas portadoras de hanseníase, e atuou em muitas outras causas. Sua história ficará na memória de todos aqueles que foram por ele ajudados e de toda a sociedade que o reconhece como cidadão exemplar.

Você conhece esse cara?

Estava assistindo TV quando vejo uma propaganda onde o “o cara” se apresenta como neurocientista, na mesma hora pensei: cadê o Ronaldo?








Miguel Angelo Laporta Nicolelis, é um médico e cientista brasileiro. É considerado um dos 20 maiores cientistas da atualidade, segundo a revista "Scientific American". Sua pesquisa refere-se as possibilidades de integrar o cérebro às máquinas. Ele busca o desenvolvimento de próteses neurais para a reabilitação de pacientes que sofrem de paralisia. Recentemente, o escopo do estudo foi ampliado para buscar uma cura para o Parkinson.

Nicolelis se formou em Medicina na Universidade de São Paulo (USP). Na mesma instituição, cursou o doutorado em Fisiologia Geral, onde sofreu grande influência de César Timo-Iaria. O pós-doutorado foi realizado na Universidade Hahnemann (Filadélfia). Professor titular de Neurobiologia e Engenharia Biomédica e co-diretor do Centro de Neuroengenharia da Duke University, Nicolelis também lidera o projeto do Instituto Internacional de Neurociências de Natal, na capital do Rio Grande do Norte.

O trabalho de Nicolelis com implante de próteses no cérebro de cobaias começou em 1984, quando ele se formou em medicina, na Universidade de São Paulo. “Quando comecei a estudar o cérebro, o neurônio era considerado o rei da cocada preta. Ele só era pensado de forma isolada. Era como se os neurologistas só enxergassem um átomo de cada vez, nunca as moléculas.” Nicolelis leu que os astrônomos usam redes com várias antenas para mapear o céu e construir uma grande imagem virtual. E pensou: será que o cérebro também funciona assim?

Seu trabalho começou a ganhar evidência internacional em 1999, quando implantou uma prótese no cérebro da macaquinha Belle. O implante em 90 neurônios permitiu, pela primeira vez, a um primata mover um braço robótico com a força do pensamento. “Ao usar vários eletrodos para registrar os sinais de 90 neurônios ao mesmo tempo, obtive um sinal amplificado e de melhor qualidade”, diz.

É interessante ver pessoas que fazem ciência sendo consideradas ídolos.

REFERÊNCIAS:

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI64860-15224,00-MIGUEL+NICOLELIS+O+BRASILEIRO+CANDIDATO+AO+NOBEL.html
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u578065.shtml
http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,miguel-nicolelis-neurocientista,342814,0.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Miguel_Nicolelis

4 de outubro de 2009

Aplicação das idéias Rogerianas ao trabalho diário do professor:

Para Rogers existem três condições fundamentais à aprendizagem:


Ter empatia
Aceitar positiva e incondicionalmente o aluno
Ser autêntico



O professor é um facilitador que adota uma atitude centrada na pessoa, acreditando que ela tem a tendência para desenvolver-se, autodirigir-se e reajustar-se, e o professor ajudará a criar um ambiente que facilite esse crescimento.

Diretrizes para o professor

1. Acabar com os julgamentos, cortar avaliações tanto negativas como positivas, evitar adjetivos como: certo, errado, bonito, feio, etc.

2. Evitar rótulos, diagnósticos e prognósticos. Essas afirmações prejudicam seu relacionamento com os alunos

Ex: Você está querendo chamar atenção!
Você nunca vai conseguir um bom emprego.

3. Receber com cuidado os comentários e as perguntas que parecem não ter relação com o tópico que está sendo tratado.

Ex: A classe estava estudando estradas de ferro. Uma menininha disse:
- Minha vó está muito doente.
Um professor que respeita a criança respondeu:
- E você quer ir visitá-la de trem?

Mais comum, porém seria a resposta?
-O que tem isso a ver com nosso assunto?ou :
- O que tem sua vó com estradas de ferro?

4. Evitar considerar como um desafio proposital uma pequena infração do aluno. Deixar sempre aberta aos alunos uma porta para uma saída honrosa. Esta máxima evita muitos problemas disciplinares.

5. Expressar irritação sem ofender a criança

Cada professor deve desenvolver uma aversão à palavras que humilham e aos atos que machucam. Mesmo quando irritado, um professor pode evitar palavras que ofendam . O lema do professor é:"Indignação , sim! Indignidade, não!”

6. Reconhecer e aceitar os sentimentos do aluno

Ex:
O professor pediu a aluna, que lesse algumas frases, ela leu em voz baixa, gaguejou e finalmente parou de ler. Ela cobriu o rosto com o livro, de tanto embaraço.
O professor disse:
-Ler inglês em voz alta não é fácil. A gente tem medo de cometer erros e receber zombarias. É preciso coragem pra ficar de pé e ler, obrigado por tentar.

No dia seguinte a aluna, foi chamada pra ler, pôs-se de pé e leu.

7. Evitar perguntas que contenham mensagens de desaprovação, desapontamento ou desprazer. Há perguntas que fazem o aluno sertir-se tolo, culpado, enraivecida e vingativa.

Ex: Por que você tem que brigar com todo mundo?
Por que você é tão desorganizado?
Por que você não cala a boca de vez em quando?


Quando eu fazia a quinta série, há muitos anos atrás, uma professora chegou perto de mim e disse: você está tão desleixada!, eu me lembro que cheguei em casa e a primeira coisa que fiz foi perguntar a minha mãe o que era desleixada!



Fonte:
BARROS,Célia Silva Guimarães, Pontos de psicologia escolar, 5° edição, 2007.

30 de setembro de 2009

Que eu faça um mendigo sentar-se à minha mesa, que eu perdoe aquele que me ofende e me esforce por amar, inclusive o meu inimigo, em nome de Cristo, tudo isto, naturalmente, não deixa de ser uma grande virtude. O que eu faço ao menor dos meus irmãos é ao próprio Cristo que faço. Mas o que acontecerá, se descubro, porventura, que o menor, o mais miserável de todos, o mais pobre dos mendigos, o mais insolente dos meus caluniadores, o meu inimigo, reside dentro de mim, sou eu mesmo, e precisa da esmola da minha bondade, e que eu mesmo sou o inimigo que é necessário amar?

Carl Gustave Jung




FONTE:http://www.clinicapsique.com/pdf/txt_a_espiritualidade_em_jung.pdf

27 de setembro de 2009

GAF- GRUPO DE APOIO FRATERNO 3222-0000

O Grupo de Apoio Fraterno- GAF é uma entidade sem fins lucrativos que tem como objetivo prestar apoio emocional a pessoas propensas a prática do suicídio. Há 23 anos atuando no Piauí, o GAF atualmente conta com um número de trinta voluntários, que são escolhidos através de uma seleção para prestar atendimento ao público que necessita de um “ombro amigo” para escutá-lo. “Aqueles que se disponibilizam a serem voluntários para o GAF tem que passar por vários estágios, até que ele se enquadre dentro do perfil de conduta esperado pelo grupo”, explicou a presidente do GAF, Maria Zélia.

De acordo com a presidente do grupo, a filosofia seguida pelos voluntários do GAF é baseada no psicólogo americano Call Rogers, que tem na abordagem centrada na pessoa: na valorização da vida humana. “As pessoas são acostumadas a dar conselhos para as pessoas. Aqui nós não trabalhamos com direcionamentos, apenas escutamos as pessoas e compartilhamos com ela seus sentimentos”, ressalta Maria Zélia. Pra o Grupo de Apoio Fraterno o importante é respeitar a posição do possível suicida, já que somente ele é o responsável pela sua vida.

Segundo a abordagem centrada na pessoa, os voluntários devem perceber qual a potencialidade da pessoa no momento. “Nosso objetivo é ouvir a pessoa, dizer a ela que ela não está sozinha, mas sempre questionando se é essa decisão (suicídio) que ela quer de verdade, pois com isso, nós fazemos com que ela reflita”, completa.

Para ser um voluntário o candidato tem que satisfazer critérios como: saber ouvir, ter idade acima de 18 anos, disponibilidade de tempo (4h e 30min por semana), além de ser uma pessoa centrada emocionalmente. Mas este último critério, segundo a presidente do grupo, vai sendo adquirido com o tempo durante o treinamento. “A abordagem faz com que a pessoa se descubra, se ela pode realmente desenvolver esse trabalho. É bem difícil achar voluntários que se encaixem no perfil esperado, mas grande problema ainda é a falta de disponibilidade de tempo”, disse.


GARANTIA DE SIGILO ABSOLUTO

O GAF recebe de 600 a 900 ligações por mês, sendo que a maioria delas é recebida durante o dia e são feitas por mulheres. “Nós adotamos a tática do sigilo absoluto. Os funcionários não comentam nada do que é dito pelos possíveis suicidas com absolutamente ninguém. Por isso que as pessoas sabem que podem ligar e que o que é dito não será repassado”, afirma Maria Zélia.

O grupo vive de doações, que tem nos próprios voluntários a maior fonte de renda, incentivos da Prefeitura de Teresina, que cedeu o espaço físico e alguns materiais, apoio do Governo do Estado e a doação da linha telefônica utilizada no atendimento pela Operadora Oi. A divulgação do serviço é feita através de panfletos postos em ônibus, entrevistas concedidas aos diversos meios de comunicação do Estado e palestras para o público em geral. Para aqueles que desejam ser ouvidos pelo GAF basta ligar para o número: 3222-0000.


FONTE:
http://180graus.brasilportais.com.br/geral/piaui-tem-o-3o-maior-indice-de-suicidios-no-nordesteconfira-238104.html

23 de setembro de 2009

Funk filosófico volume 1




Saiba mais :Blog com videos e charges sobre psi

Prefeitura de Boa Ventura - PB 2009

17. Marque a alternativa correta em relação às doenças de notificação compulsória no Brasil.

A. Cárie dentária, febre amarela, sarampo, difteria, tétano.
B. Escabiose, febre amarela, hanseníase, doença de Chagas.
C. Febre amarela, tuberculose, hanseníase, difteria, raiva humana.
D. Poliomielite, coqueluche, malária, amidalite estreptocócica.
E. Doença periodontal de progressão rápida (DPPR), sarampo, hanseníase, difteria, febre amarela.


O Ministério da Saúde, por intermédio da Secretaria de Vigilância em Saúde, editou a Portaria nº 5, de 21 de fevereiro de 2006, incluindo a Influenza Humana por novo subtipo pandêmico. A portaria define também o grupo de doenças que precisam ser notificadas de forma imediata, pelo seu risco elevado de disseminação.

Para a construção do Sistema de Doenças de Notificação Compulsória (SDNC) é elaborada uma Lista de Doenças de Notificação Compulsória, cujas doenças são selecionadas através de determinados critérios como: magnitude, potencial de disseminação, transcendência, vulnerabilidade, disponibilidade de medidas de controle, compromisso internacional com programas de erradicação, etc.

A ocorrência de agravo inusitado, como a ocorrência de casos ou óbitos de doença de origem desconhecida ou alteração no padrão epidemiológico de doença conhecida, independente de constar das listas, deverá também ser notificada às autoridades sanitárias.


Doenças de Notificação Compulsória

Botulismo
Carbúnculo ou Antraz
Cólera
Coqueluche
Dengue
Difteria
Doença de Creutzfeldt-Jacob
Doença de Chagas (casos agudos)
Doença Meningocócica e outras meningites
Esquistossomose (em área não endêmica)
Eventos Adversos Pós-Vacinação
Febre Amarela
Febre do Nilo Ocidental
Febre Maculosa
Febre Tifóide
Hanseníase
Hantaviroses
Hepatites Virais
Infecção pelo vírus da Imunodeficiência Adquirida Humana (HIV) em gestantes e crianças expostas ao risco de transmissão vertical
Influenza Humana por novo subtipo (pandêmico)
Leishmaniose Tegumentar Americana
Leishmaniose Visceral
Leptospirose
Malária
Meningite por Haemophilus influenzae
Peste
Poliomielite
Paralisia Flácida Aguda
Raiva Humana
Rubéola
Sarampo
Sífilis Congênita
Sífilis em gestante
Síndrome da Rubéola Congênita
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids)
Síndrome Febril Íctero-hemorrágica Aguda
Síndrome Respiratória Aguda Grave
Tétano
Tularemia
Tuberculose
Varíola




REFERÊNCIAS:

Portaria n° 5 de 26 de fevereiro de 2006:Inclui doenças na relação nacional de notificação compulsória, define doenças de notificação imediata, relação dos resultados laboratoriais que devem ser notificados pelos Laboratórios de Referência Nacional ou Regional e normas para notificação de casos. http://www.aids.gov.br/data/documents/storeddocuments/{b8ef5daf-23ae-4891-ad36-1903553a3174}/{676c2f7d-cd08-4281-927a-056664deac57}/dnc_2006_portaria.pdf

http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/19012

http://www.webartigos.com/articles/11816/1/o-conhecimento-do-enfermeiro-sobre-notificacao-compulsoria/pagina1.html





22 de setembro de 2009

SER o que realmente se É





charge: jota A, do blog http://jota-a.blogspot.com/

Prefeitura de Boa ventura- PB 2009

25. Assinale a alternativa incorreta sobre o Sistema de Informação em Saúde do Brasil.

A. As informações do SIAB são provenientes do Programa de Saúde da Família.
B. A entrada de dados no SINAN é feita mediante a Ficha Individual de Notificação e a Ficha Individual de Investigação.
C. O SISVAN é o Sistema de Informação de Vigilância Alimentar e Nutricional.
D. O SIA/SUS é um instrumento de ordenação de pagamento de serviços hospitalares.
E. O SINASC tem como instrumento de coleta de dados a declaração de nascidos vivos que é emitida em três vias.


SIM: Sistema de Informações sobre Mortalidade, é um sistema de vigilância epidemiológica nacional, cujo objetivo é captar dados sobre os óbitos do país a fim de fornecer informações sobre mortalidade para todas as instâncias do sistema de saúde. O documento de entrada do sistema é a Declaração de Óbito (DO), padronizada em todo o território nacional.

SINASC: Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos, O SINASC propicia um aporte significativo de dados sobre nascidos vivos, com suas características mais importantes, como sexo, local onde ocorreu o nascimento, tipo de parto e peso ao nascer, entre outras.

SINAN: Sistema de Informação de Agravos de Notificação, tem por objetivo o registro e processamento dos dados sobre agravos de notificação em todo o território nacional, fornecendo informações para análise do perfil da morbidade e contribuindo, desta forma, para a tomada de decisões em nível municipal, estadual e federal. Este sistema é alimentado, principalmente, pela notifi cação e investigação de casos de doenças e agravos que constam da lista nacional de doenças de notifi cação compulsória, mas é facultado a estados e municípios incluir outros problemas de saúde importantes em sua região.

SIH-SUS: o Sistema de Informações Hospitalares do SUS processa informações para efetuar o pagamento dos serviços hospitalares prestados pelo SUS.

SIA-SUS: Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS, Sistema de informação para facilitar o planejamento, controle e avaliação do atendimento ambulatorial.

SIAB: Sistema de Informação da Atenção Básica, Sistema de Informação da Atenção Básica foi implantado para o acompanhamento das ações e dos resultados das atividades realizadas pelas equipes do Programa Saúde da Família - PSF.

SISVAN: Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional, corresponde a um sistema de informações que tem como objetivo principal promover informação contínua sobre as condições nutricionais da população e os fatores que as influenciam. Esta informação irá fornecer uma base para decisões a serem tomadas pelos responsáveis por políticas, planejamento e gerenciamento de programas relacionados com a melhoria dos padrões de consumo alimentar e do estado nutricional.

REFERÊNCIAS:

http://w3.datasus.gov.br/datasus/index.php?area=04
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/sis_mortalidade.pdf
http://www.datasus.gov.br/catalogo/sinasc.htm
http://www.aids.gov.br/data/Pages/LUMIS52AA5141PTBRIE.htm
www.saude.sp.gov.br/resources/gestor/acesso_rapido/.../SIA.ppt
http://www.saude.ba.gov.br/dis/arquivos_pdf/Manual_Normas%20e%20Rotinas_2%C2%AA_edicao.pdf

13 de setembro de 2009


A situação presente, na visão gestáltica, encerra tudo o que é necessário para o indivíduo compreender e experienciar a realidade como um todo. É no aqui e agora que está a energia transformadora que permite a ele reestruturar e fortalecer seu campo perceptivo-existencial, constituindo "um processo totalizador que colhe no imediato todas as possibilidades do agir humano"



charge: jota A, do blog <http://jota-a.blogspot.com/>

5 de setembro de 2009

Só o tempo...

Poderei ser suficiente forte como pessoa para ser independe do outro? Serei capaz de respeitar corajosamente meus próprios sentimentos, minhas próprias necessidades, assim como as da outra pessoa? Poderei possuir e, e se for necessário, exprimir meus próprios sentimentos como alguma coisa que propriamente me pertence e que é independente dos sentimentos do outro? Serei bastante forte na minha independência para não ficar deprimido com sua depressão, assustado com seu medo ou envolvido por sua dependência? O meu eu interior será suficientemente forte para sentir que eu não sou nem destruído por sua cólera, nem absorvido por sua necessidade de dependência, nem escravizado por seu amor, mas que existo independente dele com sentimentos e com direitos que me são próprios?


ROGERS, Carl. Tornar-se Pessoa. Tradução Manuel Jose do Carmo Ferreira e Alvamar Lamparelli. São Paulo: Martins Fontes, 2009

31 de agosto de 2009

TRT SÃO PAULO 2008

Questão 28.


A Terapia Cognitiva é um método fundamentado no modelo cognitivo, segundo o qual a emoção e o comportamento são influenciados pela forma como o indivíduo.


(A) atua diante de limites.
(B) atua no mundo, considerando sua subjetividade.
(C) posiciona-se frente a outros.
(D) interpreta os acontecimentos.
(E) aceita as experiências de luto.


A psicologia cognitiva baseia-se no modelo cognitivo segundo o qual afeto e comportamento são determinados pelo modo como um indivíduo estrutura o mundo, as interpretações que um indivíduo faz do mundo estruturam-se progressivamente, durante seu desenvolvimento, formando regras ou esquemas. Estes esquemas orientam, organizam, selecionam suas novas interpretações e ajudam a estabelecer critérios de avaliação de eficácia ou adequação de sua ação no mundo. Numa analogia, pode-se dizer que funcionam tal como as regras gramaticais na regulação do comportamento verbal.



Fonte: RANGÉ, Bernard (org.) (2001) Psicoterapia comportamental e cognitiva Pesquisa, Prática, Aplicações e Problemas.

29 de agosto de 2009

Distorções cognitivas no paciente deprimido

1. Pensamento dicotômico: É a tendência de interpretar todas as experiências em termos de categorias opostas e polarizadas (preto/branco, tudo/nada, sempre/nunca, perfeição/fracasso, segurança/perigo total). Ex.: “um sinal imprevisto do meu corpo significa perigo iminente”; ou “se eu não me sair sempre bem (no trabalho etc.), isto significa que sou um fracasso”.

2. Abstração seletiva: é a tendência a focalizar apenas um detalhe retirado de um contexto, ignorando nisto aspectos também importantes, e conceber a totalidade da experiência com base no fragmento. Ex.: “sou impotente” (após uma falha erétil)

3. Inferência arbitrária: é a tendência a chegar a uma conclusão (ou regra) na ausência de provas suficientes, ou por meio de um raciocínio lógico falho. Ex.: “não sou atraente para as mulheres” (depois de algumas tentativas de corte infrutíferas).

4. Hipergeneralização: é a tendência a ver um evento negativo único como parte de um padrão interminável de perigos ou sofrimentos. Ex.: “se eu senti medo aqui, vou sentir sempre de novo”; ou “tudo sempre dá errado para mim” (depois de bater com o carro).



5. Desqualificação do positivo: é a tendência a recitar experiências ou fatos positivos por Insistir que “não contam”, por qualquer motivo. Ex.: “sou burra e doente” (mesmo tendo passado em dois vestibulares); ou “não perdi o controle ainda” (desconsiderando que nunca aconteceu nada durante inúmeros ataques de pânico).

6. Erro oracular: é a tendência a antecipar que “as coisas vão dar errado” de qualquer maneira, sem base para essa afirmação. Ex.: “eu sei que vou ser rejeitada”.

7. Raciocínio emocional: é a tendência a tomar as próprias emoções como provas de uma “verdade”. Ex.: “se sinto pânico é porque essa situação é muito perigosa”.

8. Rotulação: é a tendência a descrever erros ou medos por características estáveis do comportamento, por rótulos pessoais. Ex.: “eu sou um fracasso” em vez de “falhei nisso”.

9. Tirania (os “deveria”: é a tendência a dirigir a própria vida em termos de “deverias” e “não deverias”, por avaliações de “certo” ou “errado”, em vez de dirigila por seus desejos. Ex.: “eu deveria estudar mais” em vez de “eu quero (ou não quero) estudar mais”.

10. Personalização: é a tendência a se ver como causador de fatos ruins, sem o ser, de fato. Ex.: “se algo acontecer ao meu casamento, a culpa é só minha”.

11. Leitura mental: é a tendência a antecipar negativamente, sem provas, o que as pessoas vão pensar sobre você. Ex.: “se entrar em pânico aqui todos vão pensar que sou doente”.



Fonte: RANGÉ, Bernard (org.) (2001) Psicoterapia comportamental e cognitiva: Pesquisa, Prática, Aplicações e Problemas.

23 de agosto de 2009

BENÇÃO: um sim que pretende dar sorte*

Um ano de 2009 como muitos acontecimentos, uns bons, outros ruins e alguns derradeiros, sobrevivi ao décimo bloco de psicologia da Uespi( quem o conhece sabe do que estou falando), e falta apenas alguns meses pra pegar o meu diploma, deixei o blogstone como fala minha irmã, meio que abandonado, estava cansada minha gente, e ainda estou tentando pegar no tranco, tá na hora de cumprir minhas metas, tá na hora de continuar estudando psicologia, tá na hora de...., de......, de....relaxar mais. E o ano ainda não acabou.


Às vezes me dá enjôo de gente. Depois passa e fico de novo toda curiosa e atenta. E é só.


CLARICE LINSPECTOR



* pequeno dicionário de palavras ao vento, autora adriana falcão retirado do blog http://aminhabusca.blogspot.com/2006/12/palavras-ao-vento-adriana-falco.html

11 de agosto de 2009

5 de agosto de 2009

Os filósofos e as primeiras raízes da psicologia II

Parte 1. Os filósofos e as primeiras raízes da psicologia I :


Anaxágoras de Clazômenas (499-428 AC) admitia a existência de uma diversidade de elementos, as homeomerias ou sementes que trariam em si o gérmen das coisas. Essas sementes estariam contidas no magma original e foram separadas por uma inteligência ordenadora. “Dizia que tudo está em tudo, pois em cada coisa há uma parte de todas as outras”.

Se algo é o que é, trata-se de que nesse algo predominam as sementes correspondentes a ele: no ouro, predominam as sementes do ouro, mas nele estão presentes todas as outras sementes. As sementes são minúsculas, portanto, podem estar todas presentes num único elemento.

A geração, a corrupção e a transformação da realidade podem ser explicadas pela desagregação ou pela mistura das sementes. O mundo se origina através de um redemoinho em que se realizam as misturas e separações das sementes, aqui se introduz a idéia do Nous (espírito, inteligência) para explicar a origem do redemoinho que mistura e separa as sementes.

O Nous é algo separado da massa de sementes e portanto, possui autonomia. Esse Nous conhece tudo e tem o máximo de poder: "o Espírito comanda todas as coisa que têm vida, das maiores às menores. O Espírito governou também todas as rotações, de maneira que começou a girar no começo. (...) Essa rotação fez com que as coisas se separassem. O denso se separou do rarefeito, o quente do frio, o brilhante do tenebroso e o seco do úmido. Existem muitas porções de muitas coisas, mas nenhuma está separada nem dividida completamente da outra, a não ser o Espírito.

Anaxágoras introduz uma idéia já bem próxima de uma categoria de análise psicológica, o Nous (Espírito) para explicar o movimento de geração-destruição da realidade.

A sua contribuição para a psicologia moderna está no fato de ter dado atenção ao processo psicológico, enquanto relatava as suas reflexões sobre o universo e enquanto protestava contra o reducionismo ou elementismo e a valorização dada, por ele, á disposição e ordem dos elementos no todo, por exemplo, são aspectos que fundamentaram a gestalt.

Demócrito de Abdera (460-370 AC) foi o verdadeiro e último elementista do período cosmológico, considerava que o universo era composto de átomos, matérias indivisíveis, que se distinguiam pela forma, pela ordem, pelo tamanho e posição e que se moviam constantemente e de várias maneiras.

Os átomos explicam a multiplicidade dos seres, o movimento e a geração-destruição. O vazio, ou o não-ser explica a multiplicidade, uma vez que é o que separa os átomos; ele explica o movimento, porque se não há vazio não pode haver choques e remanejamento de átomos. A alma, para Demócrito é corporal e mortal, move o corpo, mas também é afetada pelos choques recebidos no próprio corpo. Os corpos exteriores produzem emanações de átomos que são como imagens (eídola) que se movimentam pelo vazio, e ao chocarem-se com os órgãos dos sentidos humanos produzem-se o conhecimento.

Demócrito considerava que os pensamentos e atos do homem, bem como todos os acontecimentos de sua vida, eram determinados por agentes externos. Salientou o papel dos estímulos externos na determinação do comportamento, em contraposição ao livre arbítrio.

O seu pensamento é marcado por uma visão estática e pré-determinada do mundo e da sociedade, ele desenvolveu a primeira psicologia materialista lógica, distinguindo o psíquico do físico através da diferenciação da quantidade dos movimentos dos átomos.




REFERÊNCIAS

http://www.pucsp.br/~filopuc/verbete/democri.htm
http://www.geocities.com/Athens/Crete/8773/cei3.htm
FREIRE, I. R. Raízes da psicologia. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.

4 de agosto de 2009

Os filósofos e as primeiras raízes da psicologia


Como se explica que as coisas mudem e dêem lugar a novas coisas que antes não existiam? E se mudam, deve existir algo que não mude, o “primeiro princípio” de que são feitas, então, todas as coisas

Período cosmológico

Nesse período a preocupação era entender e explicar o cosmo, saber de que matéria era feito, buscar o princípio e a
lei que regia o universo que até então era concebido mitologicamente.
O cosmo era um composto de partes ou a mistura de elementos simples, dessa forma, o mundo só seria compreendido se conseguisse encontrar a unidade ou o elemento mais simples do universo, a essa maneira, ou o método de buscar a verdade ou a causa, ou principio, reduzindo o complexo ao elemento mais simples, deu-se o nome de elementismo, atomismo, monismo e é utilizado, ainda hoje pelas ciências

Tales de Mileto (640-548 AC) teve uma tendência elementista ao identificar a água como elemento presente em todos os seres vivos.


Heráclito de Éfeso (540-475 AC) observava que o mundo estava em constante mudança, num constante devir, e que o permanente era, apenas, ilusão de nossos sentidos.


Este espírito arrojado pronunciou pela primeira vez esta palavra profunda: "O ser não é mais que o não-ser", nem é menos; ou ser e nada são o mesmo, a essência é mudança. O verdadeiro é apenas como a unidade dos opostos. Temos, porém, ainda uma outra expressão que aponta mais exatamente o sentido do princípio. Pois Heráclito diz: "Tudo flui (panta rei), nada persiste, nem permanece o mesmo". E Platão ainda diz de Heráclito: "Ele compara as coisas com a corrente de um rio - que não se pode entrar duas vezes na mesma corrente"; o rio corre e toca-se outra água.


Além disso, Aristóteles diz que Heráclito afirma que é apenas um o que permanece; disto todo o resto é formado, modificado, transformado; que todo o resto fora deste um flui, que nada é firme, que nada se demora; isto é, o verdadeiro é o devir, não o ser - a determinação mais exata para este conteúdo universal é o devir.

Sua contribuição para a psicologia foi importante no sentido de lembrar sempre ao psicólogo, que ele não trabalha com unidades fixas, mas com processos mutáveis, onde a variação é inevitável. Heráclito encontrava no fogo o elemento básico do universo sendo este o agente de mudança.

Pitágoras de Samos (570-496 AC): Para ele o número é a essência permanente das coisas, diante das coisas mutáveis da experiência, os conceitos matemáticos são intemporais e imóveis e expressam as relações físicas e numéricas das coisas, dentro de uma ordem rítmica.


A tentativa de conhecer o mundo em termos quantitativos foi de muita importância na psicologia, o uso dos métodos quantitativos foi um dos fatores decisivos para fazer dela uma ciência.

"Ajuda teus semelhantes a levantar sua carga, mas não a carregues". (Pitágoras)





REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FREIRE, I. R. Raízes da psicologia. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.

*imagem
Raffaelo Sanzio, A Escola de Atenas

23 de julho de 2009

As sete fobias mais comuns

1- Claustrofobia: medo de lugares fechados, como elevadores, túneis, ambientes pouco ventilados e até mesmo equipamentos de tomografia e ressonância magnética;

2 - Agorafobia: medo de espaços abertos e cheios de gente, como estádios, shopping centers e locais de shows;

3 - Glossofobia: medo de falar em público;

4 - Hipsiofobia: medo de altura;

5 - Amaxofobia: medo de andar de carro;

6 - Hidrofobia: medo de água, de entrar em piscinas e nadar no mar;

7 - Eritrofobia: medo de sangue.





Fonte: http://www.jornalaraxa.com.br/jornaltemp/noticias.asp?cod_materia=2951&$pub=saude

22 de julho de 2009

LÁ LÁ LÁ

A RENOVAÇÃO DA ÁGUIA
A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie.
Chegam a viver 70 anos.
Mas, para chegar a essa idade, aos 40 anos ela tem que tomar uma séria e difícil decisão.
Aos 40 anos ela está com:

-As unhas compridas e flexíveis, não conseguem agarrar as suas presas das quais se alimenta.
-O bico alongado e pontiagudo se curva.
- Apontando contra o peito estão as asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, e voar já é tão difícil !
-Então, a águia só tem duas alternativas: Morrer ou enfrentar um doloroso processo de renovação que irá durar 150 dias.

Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão onde ela não necessite voar.
Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico em uma parede até conseguir arrancá-lo.
Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual vai depois arrancar suas unhas.
Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas.
E só após cinco meses sai para o famoso vôo de renovação e para viver então mais 30 anos.
Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação.
Para que continuemos a voar um vôo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes e outras tradições que nos causaram dor.
Somente livres do peso do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz.

20 de junho de 2009

É uma pena que após mil primaveras eu tenha voltado a este inverno.

O louco

No pátio de um manicômio encontrei um jovem com rosto pálido, bonito e transtornado.
Sentei-me junto a ele sobre a banqueta e lhe perguntei: - “Por que você está aqui?”
Olhou-me com olhar atônito e me disse:- “É uma pergunta pouco oportuna a tua,mas vou respondê-la.
Meu pai queria fazer de mim um retrato dele mesmo, e assim também meu tio.
Minha mãe via em mim a imagem de seu ilustre genitor.
Minha irmã me apontava o marido, marinheiro, como o modelo perfeito para ser seguido.
Meu irmão pensava que eu devia ser idêntico a ele: um vitorioso atleta.
E mesmo meus mestres, o doutor em filosofia, o maestro de música e o orador, eram bem convictos:cada um queria que eu fosse o reflexo de seu vulto em um espelho.
Por isso vim para cá.Acho o ambiente mais sadio.Aqui pelo menos posso ser eu mesmo”.


(Kahlil Gibran. Para além das palavras)

14 de junho de 2009

Valores humanos

Olá, minha gente, minha semana temática em homenagem ao dia dos namorados acabou, e muita coisa aconteceu, comecei a ministrar aulas no pro-jovem, são 15 horas por semana fora os meus cinco estágios (vejam bem a situação em que vivo), de segunda a quinta quatro horas diárias de aula, pra quem só usava 50 minutos estou sofrendo pra caramba, o que me trouxe a este post é a aula de amanhã o conteúdo a ser trabalhado é sobre valores humanos, baseado no Programa de Educação em Valores Humanos desenvolvido pelo Sai Baba, Segundo esse programa, são cinco os principais valores humanos a serem trabalhados para a edificação do caráter: Verdade, Ação Correta, Paz, Amor e Não-violência.

Os valores humanos devem ser passados ao estudante através de histórias, contos, reflexões, canções, poemas e outras atividades que reforcem o tema proposto no dia e o estimulem a refletir sobre os valores e a vivenciá-los na prática de seu dia-a-dia, pois é, vamos falar sobre a verdade, a ação correta, a paz, o amor e a não violência, e mais do que falar é tentar vivê-los a cada dia.




Saiba mais:

http://www.construirnoticias.com.br/asp/materia.asp?id=794
http://www.valoreshumanos.org/
http://www.humanvalues.org/capitulo_1_programa.htm

11 de junho de 2009

Eu já conhecia a lenda de Narciso, era um belo rapaz que todos os dias ia contemplar a sua própria beleza num lago. Estava tão fascinado por si mesmo que certo dia caiu dentro do lago e morreu afogado. No lugar onde caiu, nasceu uma flor, que chamaram de narciso.

Mas essa história tem um final diferente. Dizia que quando Narciso morreu, vieram as Oréiades - deusas do bosque - e viram o lago transformado, de um lago de água doce, num cântaro de lágrimas salgadas.- Por que choras? - perguntaram as Oréiades- Choro por Narciso - disse o lago- Ah, não nos espanta que chores por Narciso, afinal de contas, apesar de todas nós sempre corrermos atrás dele pelo bosque, tu eras o único que tinha a oportunidade de contemplar de perto a sua beleza.- Mas Narciso era belo ? - perguntou o lago- Quem mais do que tu poderia saber disso? - responderam, surpresas, as Oréiades.- Afinal de contas, era nas tuas margens que ele se debruçava todos os dias.

O lago ficou algum tempo silencioso e por fim disse:- Eu choro por Narciso, mas nunca tinha percebido que Narciso era belo. Choro por Narciso porque todas as vezes que ele se debruçava sobre as minhas margens eu podia ver, no fundo dos seus olhos, a minha própria beleza refletida.

9 de junho de 2009

Deusa do sal

Conta uma lenda que em uma ilha longínqua vivia uma solitária deusa de sal.
Ela era apaixonada pelo mar. Passava dias, noites, horas na praia observando o balanço de suas ondas, sua beleza, seu mistério, sua magnitude.

Um desejo enorme começou a apossar-se do seu coração: experimentar toda aquela beleza. Esse desejo ia aumentando até que um dia a deusa resolveu entrar no mar. Logo que ela colocou os pés no mar, eles sumiram, derreteram-se. Encantada com o mar, ela seguiu em frente e logo após suas pernas e coxas não mais existiam.
A deusa, entretanto, seguiu adiante, sentindo partes do seu corpo derretendo-se, até ficar apenas com o rosto do lado de fora.

Uma estrela que observava tudo falou:

- Linda deusa, você vai desaparecer por completo. Daqui a pouco você não mais existirá.
A água do mar desfazia o rosto da deusa, mas ela respondeu fazendo um esforço:

- Continuarei existindo, porque agora eu sou o mar também.

8 de junho de 2009

Orfeu e Eurídice

Um dos mitos mais populares é o de Orfeu. Ele teria sido o mais talentoso dentre todos os músicos. Orfeu era filho da musa Calíope e, segundo alguns, do deus Apolo, que presenteou o filho com uma lira. Quando Orfeu a tocava, os pássaros paravam para escutar, os animais selvagens perdiam o medo e as árvores se curvavam para pegar os sons que o vento trazia.Orfeu se apaixonou pela bela Eurídice e se casaram. Ela era tão bonita que despertou o interesse de outro homem, Aristeu. Depois de recusar Aristeu, este passa, contudo, a persegui-la. Durante a fuga, Eurídice tropeça em uma serpente. O animal pica Eurídice - e, sob o efeito do veneno, a jovem morre.

A dor de Orfeu foi avassaladora, e ele não a podia suportar. Resolveu descer ao reino da Morte e trazer Eurídice de volta. Quando Orfeu chega perante Hades, o deus do submundo fica muito irritado ao ver que um vivo conseguira penetrar no mundo dos mortos, mas a música de Orfeu o comove. Perséfone, que estava com Hades, o convence a atender ao pedido do músico.

Chamaram Eurídice e devolveram-na a Orfeu, mas com uma condição: ela o seguiria de perto, mas ele não deveria olhar para trás enquanto não chegassem à superfície terrestre. Assim, passaram os dois pelos grandes portões do Hades e tomaram a estrada que, sempre subindo, os levaria para fora da região das trevas. Ele sabia que Eurídice estaria logo atrás dele, mas deixou-se tomar por um desejo incontrolável de olhar de relance, para certificar-se de que ela realmente ali estava. Mas percebeu que estavam quase chegando, pois a escuridão começava a transformar-se em luz cinzenta; e de um passo saiu das trevas, rejubilando-se com a luz do dia.

Voltou-se então, mas o fez cedo demais: Eurídice ainda estava dentro da caverna. Orfeu viu-a na penumbra, e estendeu-lhe os braços para ver se a agarrava; mas no mesmo instante ela desapareceu. Deslizava de novo para o mundo das trevas. Ele ouviu apenas uma palavra distante: "Adeus."

Desesperado, tentou correr atrás dela e seguí-la, mas foi proibido de fazê-lo. Os deuses não permitiriam que ele entrasse no reino dos mortos pela segunda vez enquanto ainda estivesse vivo. Foi obrigado a voltar sozinho para a Terra, mergulhado em profunda desolação.



FONTE:

http://www.geocities.com/Athens/Styx/4087/orfeu.html

http://educacao.uol.com.br/artes/orfeu-e-euridice.jhtm

7 de junho de 2009

O UIRAPURU


Duas índias muito amigas, viviam andando juntas para todos os lados, desde o amanhecer até ao entardecer. Um dia as duas viram um jovem cacique, muito bonito, e ambas se apaixonaram por ele, sem dizer nada uma à outra. Apenas deram a entender que estavam apaixonadas, mas sem dizer por quem. O tempo foi passando até que um dia revelaram a verdade uma à outra, sendo que ambas ficaram estupefatas com o fato de amarem o mesmo homem. Decidiram que deixariam o cacique decidir, e a preterida se conformaria.

A história do amor das duas se espalhou pela aldeia, e os mais velhos resolveram perguntar ao cacique qual das duas ele amava. O cacique, envergonhado, respondeu que gostava das duas. Como não era permitido casar-se com as duas, ficou decidido que haveria um concurso de arco e flecha entre as duas no dia seguinte. No dia seguinte, o cacique avisou que aquela que conseguisse acertar a ave indicada por ele, em pleno vôo, se tornaria sua esposa. Quando uma ave muito branca passou voando alto, o cacique disse: - É essa! As duas atiraram, mas somente uma acertou.

A que perdeu parecia conformada, mas aborrecida. O casamento foi realizado. A índia que perdeu foi ficando cada vez mais triste. Procurou um lugar distante e começou a chorar. Chorou tanto, que suas lágrimas se transformaram num riacho. Tupã, ao perceber tanta tristeza, aproximou-se, e a moça contou-lhe tudo. Tupã lembrou-lhe que saber perder é uma vitória, ao que a moça lhe disse que o que mais a afligia era a saudade que sentia da amiga e do cacique, mas que não tinha coragem de vê- los, pois perceberiam sua tristeza. Perguntou a Tupã se não podia transformá-la em pássaro, pois assim poderia observá-los sem que eles soubessem.

Compadecido, Tupã fez-lhe a vontade, e no lugar em que a moça estava surgiu um passarinho de aparência tão simples, que não chamava a atenção. O pássaro voou até a oca do cacique, e ficou ainda mais triste ao vê-los tão felizes. Tupã compadeceu-se novamente, chamou o passarinho e lhe disse: - De agora em diante, você será o uirapuru. Seu canto será tão bonito que a fará esquecer a própria tristeza. Quando os outros pássaros a ouvirem, não resistirão, e ficarão em silêncio. E assim é, até hoje: quando o uirapuru canta, os pássaros em volta se emudecem para ouvir seu belíssimo canto...


Fonte:
http://pt.shvoong.com/humanities/1729166-lendas-brasileiras-uirapuru-amaz%C3%B4nia/

3 de junho de 2009

Identidade

Às vezes nem eu mesmo
Sei quem sou.
Às vezes sou
"o meu queridinho"
Às vezes sou
"moleque mal criado"
Para mim
Tem vezes que sou rei,
herói voador,
cowboy lutador,
jogador campeão.
Às vezes sou pulga,
Sou mosca também,
que voa e se esconde
de medo e de vergonha
Às vezes sou Hércules, Sansão Vencedor,
peito de aço,
goleador.
Mas o que importa.
o que pensam de mim?
Eu sou quem sou, eu sou eu,
sou assim,
sou menina.

PEDRO BANDEIRA

31 de maio de 2009

Hanseníase

Eu sempre fico mexida quando chegam pessoas que me procuram com certas dificuldades, e eu percebo que por mais trabalho pessoal que se faça, sempre há coisas que mobilizam e fazem surgir das profundezas preconceitos e medos desconhecidos ou que antes pareciam superados.


A hanseníase é uma doença infecto contagiosa, crônica de grande importância para a saúde pública devido à sua magnitude e seu alto poder incapacitante é causada pelo Mycobacterium leprae, também conhecido como bacilo de Hansen é um parasita intracelular obrigatório que apresenta afinidade por células cutâneas (pele) e por células dos nervos periféricos.

Sinais e sintomas

• Manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo com perda ou alteração de sensibilidade;
• Área de pele seca e com falta de suor;
• Área da pele com queda de pêlos, especialmente nas sobrancelhas;
• Área da pele com perda ou ausência de sensibilidade; Sensação de formigamento (Parestesias) ou diminuição da sensibilidade ao calor, à dor e ao tato. A pessoa se queima ou machuca sem perceber.
• Dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e das pernas,inchaço de mãos e pés.
• Diminuição da força dos músculos das mãos, pés e face devido à inflamação de nervos, que nesses casos podem estar engrossados e doloridos.
• Úlceras de pernas e pés.
• Nódulo (caroços) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos.
• Febre, edemas e dor nas juntas.
• Entupimento, sangramento, ferida e ressecamento do nariz;
•Ressecamento nos olhos;
• Mal estar geral, emagrecimento;
Locais com maior predisposição para o surgimento das manchas: mãos, pés, face, costas, nádegas e pernas Importante: Em alguns casos, a hanseníase pode ocorrer sem manchas.




Como se transmite?


A transmissão se dá por meio de uma pessoa doente que apresenta a forma infectante da doença (multibacilar - MB) e que, estando sem tratamento,elimina o bacilo por meio das vias respiratórias (secreções nasais, tosses, espirros), podendo assim infectar outras pessoas suscetíveis. O bacilo de Hansen tem capacidade de infectar grande número de pessoas, mas poucas pessoas adoecem, porque a maioria apresenta capacidade de defesa do organismo contra o bacilo.
A hanseniase não transmite por:

Meio de copos, pratos, talheres, portanto não há necessidade de separar utensílios domésticos da pessoa com hanseniase. Assentos, como cadeiras, bancos;Apertos de mão, abraço, beijo e contatos rápidos em transporte coletivos ou serviços de saÚde; Picada de inseto;Relação sexual;Aleitamento materno;Doação de sangue;Herança genética ou congênita (gravidez);
Importante
Assim que a pessoa começa o tratamento deixa de transmitir a doença. A pessoa com hanseníase não precisa ser afastada do trabalho, nem do convívio familiar.

Como tratar?
O tratamento é ambulatorial. Administra-se uma associação de medicamentos, a poliquimioterapia (PQT/OMS), conforme a classificação operacional, sendo:
Paucibacilares: rifampicina, dapsona;
Multibacilares: rifampicina, dapsona e clofazimina;

Como se prevenir?
A hanseniase é uma doença incapacitante e apesar de não haver uma forma de prevenção especifica, existem medidas que podem evitar as incapacidades e as formas multibacilares, tais como:
• diagnóstico precoce;• exame, precoce, dos contatos intradomiciliares;• técnicas de prevenção de incapacidades;• uso da BCG(ver item vacinação);

Como se realiza a prevenção de incapacidades?

A prevenção de incapacidades é uma atividade que se inicia com o diagnóstico precoce, tratamento com PQT, exame dos contatos e BCG, identificação e tratamento adequado das reações e neurites e a orientação de autocuidado, bem como dar apoio emocional e social. A PI se faz necessário em alguns casos após a alta de PQT (reações, neurites e deformidades em olhos, mãos e pés). A avaliação neurológica, classificação do grau de incapacidade, aplicação de técnicas de prevenção e a orientação para o autocuidado são procedimentos que precisam ser realizados nas unidades de saúde. Estas medidas são necessárias para evitar seqüelas, tais como: úlceras, perda da força muscular e deformidades (mãos em garra, pé caído, lagoftalmo). Recomenda-se o encaminhamento às unidades de referência os casos que não puderem ser resolvidas nas unidades básicas.

Complicações

A evolução crônica da doença pode ser interrompida de forma abrupta por sinais e sintomas agudos como febre alta, dor no trajeto dos nervos (principalmente nos braços, pernas e olhos), aparecimento de lesões na pele tipo placas ou caroços eritematosos e edemaciados e piora nas lesões pré-existentes. É o que chamamos de reação hansênica. Nesta eventualidade o paciente deve procurar, o mais rápido possível, a unidade de saúde para ser avaliado e iniciar o tratamento anti-reacional. Estas reações podem ocorrer antes ou durante o tratamento ou após a alta e são freqüentes, principalmente nas formas multibacilares da doença. Ocorrem devido a alterações no sistema imunológico por causas ainda não totalmente elucidadas.
É importante que todos os pacientes sejam avaliados de forma integral, holística, e que todos os problemas de saúde, físicos e emocionais estejam controlados para evitar o aparecimento das reações.
Qualquer foco de infecção (por exemplo: dentes) infestação parasitária (qualquer parasita intestinal), distúrbio hormonal (menarca, menopausa), vacinações (BCG), distúrbio emocional podem provocar alterações no sistema imunológico e desencadear as reações. Este fenômeno pode ocorrer até mesmo muitos anos após a alta da poliquimioterapia e nesta eventualidade não é necessário recomeçar o tratamento poliquimioterápico e sim iniciar, rapidamente a administração de drogas antireacionais, como a corticoterapia.


Referências:

http://www.fiocruz.br/ccs/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=369&sid=12 ( CORDEL hanseníase : do isolamento a cura)
http://www.fiocruz.br/ccs/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=365&sid=12
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=27446
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