28 de novembro de 2008

Prefeitura São Luiz -2007-Psicólogo

Questão 39.

Com base nos estágios do desenvolvimento psicogenético de Henry Wallon, o período no qual a criança atinge a “consciência de si”, constrói seu eu que se afirmará com o negativismo e crise de oposição para sua adaptação na vida familiar e escolar aos 6 anos, é chamado de:



a) Estágio do personalismo
b) Estágio emocional
c) Estágio impulsivo puro
d) Estágio projetivo
e) Estágio sensório-motor






Figura 4 - Representação dos estágios de desenvolvimento - Wallon, Vygotsky e Piaget. Autora: Mara D. Mazzardo.
Segundo Galvão (1995) os estágios são:

1) Impulsivo-emocional , que ocorre no primeiro ano de vida. A predominância da afetividade orienta as primeiras reações do bebê às pessoas, às quais intermediam sua relação com o mundo físico;

2) Sensório-motor e projetivo , que vai até os três anos. A aquisição da marcha e da apreensão, dão à criança maior autonomia na manipulação de objetos e na exploração dos espaços. Também, nesse estágio, ocorre o desenvolvimento da função simbólica e da linguagem. O termo projetivo refere-se ao fato da ação do pensamento precisar dos gestos para se exteriorizar. O ato mental "projeta-se" em atos motores. Como diz Dantas (1992), para Wallon, o ato mental se desenvolve a partir do ato motor;

3) Personalismo , ocorre dos três aos seis anos. Nesse estágio desenvolve-se a construção da consciência de si mediante as interações sociais, reorientando o interesse das crianças pelas pessoas;

4) Categorial , onde os progressos intelectuais dirigem o interesse da criança para as coisas, para o conhecimento e conquista do mundo exterior;

5) Predominância funcional, onde ocorre nova definição dos contornos da personalidade, desestruturados devido às modificações corporais resultantes da ação hormonal. Questões pessoais, morais e existenciais são trazidas à tona. 

Curso de Educação infantil


Referências:
http://www.neaad.ufes.br/subsite/psicologia/obs18etapas%20de%20desenvolvimento.htm

http://br.geocities.com/educacao_infantil05/desenvol.html

Ai! Que dó(r)

Gente! Acho que sou um caso clínico.Estou sendo observada! Sou objeto de discussões acadêmicas?!


Asneira? Impossível? Sei lá!
Tenho mais sensações do que tinha
quando me sentia eu.
Sou um espalhamento de cacos
sobre um capacho por sacudir.


Álvaro de Campos


UMA HISTÓRIA DE TANTO AMOR

Era uma vez uma menina que observava tanto as galinhas que lhes conhecia a alma e os anseios íntimos. A menina possuía duas só dela. Uma se chamava Pedrina e a outra Petronilha. Um dia a família resolveu levar a menina para passar o dia na casa de um parente, bem longe de casa. E quando voltou, já não existia aquela que em vida fora Petronilha. Sua tia informou-lhe:
-Nós comemos Petronilha.

A menina era criatura de grande capacidade de amar: uma galinha não corresponde ao amor que se lhe dá e no entanto a menina continuava a amá-la sem esperar reciprocidade. Quando soube o que acontecera com Petronilha passou a odiar todo o mundo da casa, menos sua mãe que não gostava de comer galinha e os empregados que comeram carne de vaca ou de boi. O seu pai, então, ela mal conseguiu olhar: era ele quem mais gostava de comer galinha. Sua mãe percebeu tudo e explicou-lhe:
-Quando a gente come bichos, os bichos ficam mais parecidos com a gente, estando assim dentro de nós. Daqui de casa só nós duas é que não temos Petronilha dentro de nós. É uma pena.

Pedrina, secretamente a preferida da menina, morreu de morte morrida mesmo, pois sempre fora um ente frágil. Um pouco maiorzinha, a menina teve uma galinha chamada Eponina.

O amor por Eponina: dessa vez era um amor mais realista e não romântico; era o amor de quem já sofreu por amor. E quando chegou a vez de Eponina ser comida, a menina não apenas soube como achou que era o destino fatal de quem nascia galinha. As galinhas pareciam ter uma pré-ciência do próprio destino e não aprendiam a amar os donos nem o galo. Uma galinha é sozinha no mundo.

Mas a menina não esquecera o que sua mãe dissera a respeito de comer bichos amados: comeu Eponina mais do que todo o resto da família, comeu sem fome, mas com um prazer quase físico porque sabia agora que assim Eponina se incorporaria nela e se tornaria mais sua do que em vida. Tinham feito Eponina ao molho pardo. De modo que a menina, num ritual pagão que lhe foi transmitido de corpo a corpo através dos séculos, comeu-lhe a carne e bebeu-lhe o sangue.

(LISPECTOR, Clarice, “Felicidade Clandestina”: contos / Rio de Janeiro: Rocco, 1998)(adaptada para o blog) .

27 de novembro de 2008

Questão de Concurso - Psicanálise

Prefeitura Glória do Goitá - Pe -2008

Questão 39.

“O ego procura afastar o desejo que vai em determinada direção, e, para isto, o indivíduo adota uma atitude oposta a este desejo.”

A descrição acima é uma característica de:

a) Ego.
b) Realidade psíquica.
c) Formação reativa.d) Racionalização.
e) Método catártico.

Histórico

Foi inicialmente descrito com o nome de “sintoma primário de defesa” em Observações Adicionais sobre as Neuropsicoses de Defesa (Edição Standard da Obra Psicológica Completa de Sigmund Freud, vol. III; Ed. Imago, R.J.).


Mecanismo pelo qual a pessoa vai expressar uma tendência oposta ao que estava expresso anteriormente. É um traço de caráter que representa o exato oposto do que seria naturalmente esperado pela expressão de tendências libertadas, um traço desenvolvido para manter a repressão destes impulsos e para negar e mascarar tendências da personalidade que existiram de uma forma oculta. 


Fonte:http://www.psicologia.pt/artigos/textos/TL0212.pdf
http://www.medicinapsicossomatica.com.br/glossario/formacao_reativa.htm

26 de novembro de 2008

Das vantagens de ser bobo


O bobo, por não se ocupar com ambições, tem tempo para ver, ouvir tocar no mundo.

O bobo é capaz de ficar sentado quase sem se mexer por duas horas. Se perguntado por que não faz alguma coisa, responde: "Estou fazendo, estou pensando."

Ser bobo às vezes oferece um mundo de saída porque os espertos só se lembram de sair por meio da esperteza, e o bobo tem originalidade, espontaneamente lhe vem a idéia.

O bobo tem oportunidade de ver coisas que os espertos não vêem. Os espertos estão sempre tão atentos às espertezas alheias que se descontraem diante dos bobos, e estes os vêem como simples pessoas humanas.

O bobo ganha utilidade e sabedoria para viver. O bobo parece nunca ter tido vez. No entanto, muitas vezes, o bobo é um Dostoievski.

O esperto vence com úlcera no estômago. O bobo não percebe que venceu. Aviso: não confundir bobos com burros.

Desvantagem: pode receber uma punhalada de quem menos espera. É uma das tristezas que o bobo não prevê. César terminou dizendo a célebre frase: "Até tu, Brutus?"

Bobo não reclama. Em compensação, como exclama!

Os bobos, com todas as suas palhaçadas, devem estar todos no céu. Se Cristo tivesse sido esperto não teria morrido na cruz.

O bobo é sempre tão simpático que há espertos que se fazem passar por bobos. Os espertos ganham dos outros. Em compensação, os bobos ganham a vida.


CLARICE LISPECTOR

Questão de Concurso de Psicologia- Novas configurações familiares.

TJ-pe Psicólogo 2007 :Questão 43.

Significativas transformações ocorreram na vida doméstica na sociedade brasileira com a legalização do divórcio em 1977. A família assumiu novas configurações e surgiram novas denominações, como o uso dos termos família “uniparental” ou “singular”, ou como na demografia se utiliza, família “monoparental”. Estes termos referem-se à família composta pelo indivíduo que vive com os filhos


(A) e responde pelo seu cuidado sem a presença de um(a) companheiro(a), embora ele(a) possa existir, ou seja, o(s) filho(s) habita(m) com o pai ou a mãe.
(B) mas não responde pelo seu cuidado, ou seja, o(s) filho(s) habita(m) com o pai, mas não com a mãe.
(C) e responde pelo seu cuidado, com a presença de um(a) novo(a) cônjuge, em regime de co-habitação.
(D) com a presença de um(a) companheiro(a), ou seja, o(s) filho(s) habitam com o pai e a mãe.
(E) e os avós paternos e maternos, mas não com o cônjuge, que se une ao grupo somente nos finais de semana



Falar de família é percebê-la num contexto sócio-histórico, segundo Araújo (2007) A família moderna surge com ascensão da burguesia com funções afetivas e socializadoras, ao contrário da velha família aristocrática que objetivava a conservação dos bens, herança, proteção da honra e da vida. Pensar na família no século XXI é observar que a

“Família formada pelo casal heterossexual e os filhos continua sendo uma matriz hegemônica, mas convive com outras configurações familiares, tais como as famílias monoparentais (constituídas por um dos genitores e filhos), famílias reconstituídas (casais separados com filhos de relações anteriores), famílias homossexuais (casal homossexual e filhos) e, também, casais sem filhos” (Araújo, 2007).

Família nuclear: unidade composta por um marido, sua esposa e seus filhos.

Famílias reconstituídas ou famílias-mosaico: originam-se de novas uniões, em decorrência de divórcio ou viuvez.

Famílias monoparentais: referem-se a aquelas em que a geração dos pais é representada por apenas um único elemento.

Famílias adotivas
: constituída por pessoas que acolhem crianças e adolescentes sem vínculos biológicos por intermédios de laços afetivos e legais.


Referências:

ARAÚJO, M. F.A família em transformação: Uma instituição que se adapta a vida moderna. Jornal UNESP. Ano XX.Número 220. Março, 2007. Disponível em < http://www.unesp.br/aci/jornal/220/supleb.php> acesso em 7 de junho de 2008.

SANTOS, Claudiene. A parentalidade em famílias homossexuais com filhos: um estudo fenomenológico da vivência de gays e lésbicas. Ribeirão Preto, 2004. 445 p. Tese (doutorado) Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto/USP - Dep. de Psicologia e Educação. Disponível em< http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59137/tde-18042005-081841/pt-br.php>


23 de novembro de 2008

O presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, é negro? A resposta depende de quando e para quem você perguntar.

A treze de maio
Fica decretado
Luto oficial na
Comunidade negra.
E serão vistos
Com maus olhos
Aqueles que comemorarem,
Festivamente,
Esse treze inútil. E fica o lembrete:
Liberdade se toma
Não se recebe
Dignidade se adquire
Não se concede
. (Éle Semog, 1979)






Por Kimberly McClain Da Costa*

Para alguns de nós, a proclamação de Obama como o primeiro presidente negro dos Estados Unidos parece pouco polêmica.

Mas não para outros. Uma escritora afro-americana famosa, Debra Dickerson, se opôs a chamar Obama de negro com base no argumento de que, por não ser descendente de escravos, ele não faz parte do grupo de pessoas que podem ser definidas como "negras".
Portanto, ele não é negro - de jeito nenhum.

Mas a maioria das pessoas que se opõem em se referir a Obama como negro, no entanto, aceita que ele é "parcialmente" negro, pelo lado paterno, mas diz que, por ter uma mãe branca, não é "preciso" chamá-lo de negro. Ele é, "na verdade", mestiço, dizem.


Argumentos contrários

A minha primeira reação a questões sobre se a classificação racial de Obama é "correta" ou "precisa" é duvidar da premissa da questão. A busca pela identidade racial "correta" assume que uma resposta definitiva pode ser encontrada.

Assume que raça é uma entidade real, algo fixo ou natural. Parece negar o que acadêmicos vêm tentando demonstrar por décadas - que os critérios usados para classificar as pessoas em categorias raciais, as categorias usadas em uma determinada sociedade e os usos feitos dessas categorias variam de um lugar para outro e de uma época para outra. Eles são, como os acadêmicos gostam de dizer, "construídos socialmente".

Mas as preferências dos acadêmicos parecem não satisfazer aqueles que afirmam saber qual a raça de Obama, porque essas afirmações são sobre o que essas pessoas pensam que Obama deve ser.
Quando as pessoas insistem que Obama "é" negro, elas apontam para o fato de que ele se autodenomina como tal e para o fato de que quando a maioria olha para Obama, vê um homem negro.
Chamá-lo de "negro" parece reconhecer a conexão entre seu sucesso e a luta de um povo.
Quando outros afirmam que Obama "é" mestiço, apontam para o fato de que ele tem uma mãe branca, não apenas um pai negro, e foi criado em uma família inter-racial.
Chamá-lo de "mestiço" parece reconhecer essa família, oferecendo uma correção a séculos tentando negar nossas misturas.


Outros tempos

O que eu considero mais interessante sobre a questão de qual rótulo racial dar a Obama é o fato de que estamos fazendo essa pergunta.
Há apenas 20 anos, a questão sobre a posição racial de Obama estaria respondida mesmo antes de ser formulada.
Seguindo uma regra (a prática de categorizar como negro qualquer um com uma descendência africana), a identificação de Obama como negro seria esperada, aceita e pouco notada.
A pessoa sugerindo que Obama fosse classificado como mestiço seria vista com suspeita ou confusão - "o que é isso?", pensariam - já que, em grande parte da história americana, em muitos locais, a identidade mestiça não foi coletivamente reconhecida.

Nos últimos 20 anos, no entanto, os esforços coletivos de pessoas mestiças de tentar conseguir um reconhecimento público de tal identidade têm sido relativamente bem-sucedidos. O governo americano, por exemplo, agora enumera identidades mestiças.


Contradições

Mesmo assim, a questão se Obama é negro ou mestiço reflete uma falta de compreensão básica sobre a experiência daqueles que cresceram em famílias inter-raciais, especialmente aqueles - como eu - de origem africana, nascidos depois da conquista dos direitos civis.

Nós - eu tenho um pai afro-americano e uma mãe irlandesa-americana - fomos criados nas linhas de frente da mudança racial, em que as novas regras sobre intimidade inter-racial muitas vezes iam de encontro com as velhas, tanto em público como em nossas próprias famílias.
O afeto que estávamos acostumados a demonstrar a nossas mães brancas em casa atraía olhares, e mais, tanto de brancos como de negros em público.


Era dentro das nossas famílias que sentíamos amor e proteção assim como a primeira picada do preconceito racial.
E muitos de nós produzíamos uma identidade negra, que não ia de encontro ao fato de sermos mestiços, mas surgia das nossas experiências como um povo mestiço: da consciência de que o dilema racial no qual nascemos tem suas raízes em um preconceito anti-negro.
Para nós, ser negro e mestiço não se excluem. Nós aprendemos a viver com as contradições.
Talvez seja a hora de as outras pessoas aprenderem a fazer o mesmo.

*Kimberly McClain Da Costa é professora de Estudos Africanos e Afro-Americanos da Universidade de Harvard


fonte:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/11/081118_obamablack_mp.shtml

22 de novembro de 2008

Questões de Psicodiagnóstico- Documentos psicológicos

TJ-pe  Psicólogo 2007

Questão 41.

A Resolução do CFP – Conselho Federal de Psicologia no 007/2003, que apresenta o Manual para Elaboração de Documentos Escritos produzidos por psicólogo, define o que é um parecer e seu alcance. Segundo este Manual, o psicólogo parecerista deve

(A) ter por finalidade gerar relatório apresentando os procedimentos e conclusões gerados pelo processo da avaliação psicológica, relatando sobre o encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o prognóstico e a evolução do caso. (Relatório/laudo psicológico)
(B) apresentar de modo descritivo as situações e/ou condições psicológicas e suas determinações históricas, sociais, políticas e culturais, pesquisadas no processo de avaliação psicológica. (Relatório/laudo psicológico)
(C) fazer a análise do problema apresentado, destacando os aspectos relevantes e opinar a respeito, considerando os quesitos apontados e com fundamento em referencial teórico-científico.
(D) informar a ocorrência de fatos ou situações objetivas relacionados ao atendimento psicológico, com a finalidade de declarar comparecimento e acompanhamento do atendido, além de informações sobre as condições do atendimento. (Declaração)
(E) necessariamente criar documento decorrente de avaliação psicológica que deve restringir-se à informação obtida com o requerente. (atestado)

Resolução CFP n° 007/2003 resolve :Art. 1º - Instituir o Manual de Elaboração de Documentos Escritos, produzidos por psicólogos, decorrentes de avaliações psicológicas.

Manual de Elaboração de Documentos Decorrentes de Avaliações Psicológicas

II - Modalidades de Documentos

1. Declaração

É um documento que visa a informar a ocorrência de fatos ou situações objetivas relacionados ao atendimento psicológico, com a finalidade de declarar:

a. Comparecimentos do atendido e/ou do seu acompanhante, quando necessário;
b. Acompanhamento psicológico do atendido;
c. Informações sobre as condições do atendimento (tempo de acompanhamento, dias ou horários).

2. Atestado psicológico

É um documento expedido pelo psicólogo que certifica uma determinada situação ou estado psicológico, tendo como finalidade afirmar sobre as condições psicológicas de quem, por requerimento, o solicita, com fins de:

a. Justificar faltas e/ou impedimentos do solicitante;
b. Justificar estar apto ou não para atividades específicas, após realização de um processo de avaliação psicológica, dentro do rigor técnico e ético que subscreve esta Resolução;
c. Solicitar afastamento e/ou dispensa do solicitante, subsidiado na afirmação atestada do fato, em acordo com o disposto na Resolução CFP nº 015/96.

Estrutura do atestado

A formulação do atestado deve restringir-se à informação solicitada pelo requerente, contendo expressamente o fato constatado.

3. Relatório / laudo psicológico

O relatório ou laudo psicológico é uma apresentação descritiva acerca de situações e/ou condições psicológicas e suas determinações históricas, sociais, políticas e culturais, pesquisadas no processo de avaliação psicológica. Como todo DOCUMENTO, deve ser subsidiado em dados colhidos e analisados, à luz de um instrumental técnico (entrevistas, dinâmicas, testes psicológicos, observação, exame psíquico, intervenção verbal), consubstanciado em referencial técnico-filosófico e científico adotado pelo psicólogo.

A finalidade do relatório psicológico será a de apresentar os procedimentos e conclusões gerados pelo processo da avaliação psicológica, relatando sobre o encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o prognóstico e evolução do caso, orientação e sugestão de projeto terapêutico, bem como, caso necessário, solicitação de acompanhamento psicológico, limitando-se a fornecer somente as informações necessárias relacionadas à demanda, solicitação ou petição.

4. Parecer psicológico

Parecer é um documento fundamentado e resumido sobre uma questão focal do campo psicológico cujo resultado pode ser indicativo ou conclusivo.

O parecer tem como finalidade apresentar resposta esclarecedora, no campo do conhecimento psicológico, através de uma avaliação especializada, de uma "questão-problema", visando a dirimir dúvidas que estão interferindo na decisão, sendo, portanto, uma resposta a uma consulta, que exige de quem responde competência no assunto.

4.2. Estrutura

O psicólogo parecerista deve fazer a análise do problema apresentado, destacando os aspectos relevantes e opinar a respeito, considerando os quesitos apontados e com fundamento em referencial teórico-científico.

Havendo quesitos, o psicólogo deve respondê-los de forma sintética e convincente, não deixando nenhum quesito sem resposta. Quando não houver dados para a resposta ou quando o psicólogo não puder ser categórico, deve-se utilizar a expressão "sem elementos de convicção". Se o quesito estiver mal formulado, pode-se afirmar "prejudicado", "sem elementos" ou "aguarda evolução".

Referências:


Manual de Elaboração de Documentos Decorrentes de Avaliações Psicológicas. Disponível em
http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2003/06/resolucao2003_7.pdf

Modelo de diagnóstico escolar

DIAGNÓSTICO ESCOLAR

1)Introdução

2) Procedimento de coleta de informações

3) Dados da instituição

4) Condições Físicas da Instituição

5) Estrutura (estrutura funcional)

6) Funcionamento

7) Recursos Humanos

8) Relacionamento escola – comunidade

9) Histórico da escola

10) Filosofia

11) Projeto político pedagógico da escola

12) análises

12.1) Departamento:
12.2)Disciplina:
12.3) Relações informais entre os seguimentos:
12.4) Avaliação da Aprendizagem

13)Avaliação

14) considerações finais

15)Referências

Curso de Psicologia Escolar

Fonte: A professora de psicologia escolar.

21 de novembro de 2008

YAHOOOO!

Hoje encerrou-se minha prática de ensino, e só tenho uma coisa a dizer:


Whoa-oa-oa! I feel good, I knew that I would, now

I feel good, I knew that I would, now

So good, so good, I got you



Os alunos são ótimos, a relação foi complicada com a administração, mas o importante foi que o recado foi dado, não existe sensação melhor do que a certeza que você fez o melhor que pode, e a minha professora de supervisão ,então? Você foi mara.....!



"Nunca me esqueço, na história já longa de minha memória, de um desses gestos de professor que tive na adolescência remota. Gesto cuja significação mais profunda talvez tenha passado despercebida por ele, o professor, e que teve importante influencia sobre mim. Estava sendo, então, um adolescente inseguro, vendo-me como um corpo anguloso e feio, percebendo-me menos capaz do que os outros, fortemente incerto de minhas possibilidades. Era muito mais mal-humorado que apaziguado com a vida. Facilmente me eriçava. Qualquer consideração feita por um colega rico da classe já me parecia o chamamento à atenção de minhas fragilidades, de minha insegurança.
O professor trouxera de casa os nossos trabalhos escolares e, chamando-nos um a um, devolvia-os com o seu ajuizamento. Em certo momento me chama e, olhando ou re-olhando o meu texto, sem dizer palavra, balança e cabeça numa demonstração de respeito e de consideração. O gesto do professor valeu mais do que a própria nota dez que atribuiu à minha redação. O gesto do professor me trazia uma confiança ainda obviamente desconfiada de que era possível trabalhar e produzir. De que era possível confiar em mim mas que seria tão errado confiar além dos limites quanto errado estava sendo não confiar. "


Pedagogia da autonomia Paulo Freire

19 de novembro de 2008

Questões de Concurso -Estatuto da criança e do Adolescente

 TJ-Pe -Psicólogo 2007

Questão 33.

Os artigos 150 e 151 do ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente tratam exclusivamente dos serviços auxiliares da Justiça, que são exercidos por uma equipe interprofissional, tendo por objetivo, dentre outras atribuições,

(A) orientar o advogado das partes na condução de processos jurídicos que envolvem: separação (consensual ou litigiosa) ou divórcio (consensual ou litigioso), modificação de guarda, tutela, etc.

(B) desenvolver trabalhos de aconselhamento, orientação, encaminhamento, prevenção e outros, tudo sob a imediata subordinação à autoridade judiciária,
assegurada a livre manifestação do ponto de vista técnico.


(C) autorizar ou não a entrada e permanência de criança ou adolescente, desacompanhado dos pais ou responsáveis, em estádio, ginásio e campo desportivo; bailes ou promoções dançantes; casa que explore comercialmente diversões eletrônicas, estúdios cinematográficos, de teatro, rádio e televisão.

(D) a apuração de ato infracional atribuído a adolescente, aplicando as medidas cabíveis para conceder a remissão, como forma de suspensão ou extinção
do processo, avaliando pedidos de adoção e seus incidentes.

(E) intermediar ações de orientação jurídica e psicológica aos responsáveis por adolescentes que tenham causado qualquer tipo de dano a outrem, especialmente em ambientes escolares.

Seção III

Dos Serviços Auxiliares

Art. 150. Cabe ao Poder Judiciário, na elaboração de sua proposta orçamentária, prever recursos para manutenção de equipe interprofissional, destinada a assessorar a Justiça da Infância e da Juventude.

Art. 151. Compete à equipe interprofissional dentre outras atribuições que lhe forem reservadas pela legislação local, fornecer subsídios por escrito, mediante laudos, ou verbalmente, na audiência, e bem assim desenvolver trabalhos de aconselhamento, orientação, encaminhamento, prevenção e outros, tudo sob a imediata subordinação à autoridade judiciária, assegurada a livre manifestação do ponto de vista técnico.


Fonte: Estatuto da criança e do adolescente, disponível em http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/leis/L8069.htm

Mais questões:http://estudandopsi.blogspot.com.br/2008/11/estatuto-da-criana-e-do-adolescente.html

18 de novembro de 2008

O QUE É PSICOLOGIA?

(resumo organizado para os alunos de ensino médio)

“Mire veja: o mais importante e bonito do mundo é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas — mas que elas vão sempre mudando, Afinam e desafinam.”

João Guimarães Rosa, O Grande sertão: Veredas.




O termo Psicologia vem do grego psiché, que significa alma e de logos que significa razão, portanto, etimologicamente, significa “estudo da alma”.


A Psicologia hoje se caracteriza por uma diversidade de objetos de estudo, entretanto optamos por apresentar uma definição que lhe sirva como referência para melhor entendê-la.
A matéria-prima da psicologia é o homem em todas as suas expressões, as visíveis (nosso comportamento) e as invisíveis (nossos sentimentos), as singulares (porque somos o que somos) e as genéricas (porque somos todos assim) - é o homem - corpo, homem afeto, homem-ação e tudo isso está sintetizado no termo subjetividade. A subjetividade é a maneira de sentir, pensar, fantasiar, sonhar, amar e fazer de cada um. É o que constitui o nosso modo de ser: sou filho de japoneses e militante de um grupo ecológico, detesto Matemática, adoro samba e black music, pratico ioga, tenho vontade mas não consigo ter uma namorada. Meu melhor amigo é filho de descendentes de italianos, primeiro aluno da classe em Matemática, trabalha e estuda, é corintiano fanático, adora comer sushi e navegar pela Internet. Ou seja, cada qual é o que é.

Qual a importância do estudo da psicologia?


A Psicologia é um vasto campo de conhecimento que, ao longo de sua história, tem se debruçado sobre as grandes angústias e dilemas humanos, questões como o sofrimento humano, a angústia, o desamparo, a busca da identidade, a inteligência e suas representações, o preconceito e a humilhação social, a aprendizagem, os gêneros e a sexualidade, têm na Psicologia uma abordagem profunda.


Cursar o ensino médio, direito que assiste a todos os jovens brasileiros, representa mais do que garantir chances no mercado de trabalho imediato ou de aprovação no vestibular. A educação deve promover à reflexão, o pensamento crítico e criativo, a construção de autonomia de pensamento e cidadania. Ora, para construir-se como sujeito pleno, é preciso compreender a vida, nas suas possibilidades e dilemas. O acesso a um conhecimento que permita a compreensão do humano subjetivo é, portanto, um direito do aluno.


1) A letra (23a do alfabeto grego) correspondendo ao nosso "psi" (adotado em todos os países como representação da Psicologia).


Curso de Psicologia social

Referências:

BOCK, A. M. B.; FURTADO, O; TEIXEIRA, M. L. T. PSICOLOGIAS uma introdução ao estudo de psicologia, São Paulo: Saraiva ,1999.

SOLIGO, A. F. ; AZZI, R. G. . Psicologia no Ensino Médio: desafios e perspectivas. Brasilia: Conselho Federal de Psicologia, 2008 (Artigo que compõe publicação Conselho Federal de Psicologia). Disponível em http://www.abrapee.psc.br/documentos/Texto_Base_Eixo_4_Ensino_Medio.pdf. Acesso em 18 de outubro de 2008.

16 de novembro de 2008

O medo é só a fraqueza deixando o corpo


"Educadores, onde estarão? Em que covas terão se escondido? Professores, há aos milhares. Mas professor é profissão, não é algo que se define por dentro, por amor.
Educador, ao contrário, não é profissão; é vocação. E toda vocação nasce de um grande amor, de uma grande esperança."

Rubem alves , extraído do livro: Conversas com quem gosta de ensinar

15 de novembro de 2008

Questão de concurso -Psicologia da Educação

Psicólogo educacional- Santa Cruz do Capibaribe 2008


Questão 29.

A escolha de Henri Wallon para iluminar a questão da afetividade no processo ensino-aprendizagem decorre de várias razões. Analise as proposições abaixo e aponte a correta:
I. Ao focalizar o meio como um dos conceitos fundamentais da teoria, coloca a questão do desenvolvimento no contexto no qual está inserido, e a escola como um dos meios fundamentais para o desenvolvimento do aluno e do professor.
II. Entre a Psicologia e a Educação as relações não são de uma ciência normativa e de uma ciência ou arte aplicada. Ou seja, Psicologia e Pedagogia constituem momentos complementares de uma mesma atitude experimental.
III. A diretriz norteadora do Projeto de Wallon foi construir uma educação mais justa para uma sociedade mais justa. As ações propostas repousam sobre quatro princípios: Justiça , Dignidade igual de todas as ocupações, Orientação e Cultura geral .

a) Apenas a I está correta.
b) Apenas a II está correta.
c) Apenas I e II estão corretas.
d) Apenas a II e III estão corretas.
e) Todas estão corretas.


Henri Wallon nasceu em Paris, França, em 1879. Graduou-se em Medicina e Psicologia. Fez também Filosofia. Atuou como médico na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), ajudando a cuidar de pessoas com distúrbios psiquiátricos. Em 1925 criou um laboratório de Psicologia Biológica da Criança. Quatro anos mais tarde, tornou-se professor da Universidade Sorbonne e vice-presidente do Grupo Francês de Educação Nova — instituição que ajudou a revolucionar o sistema de ensino daquele país e da qual foi presidente de 1946 até morrer, também em Paris, em 1962.

Ao longo de toda a vida, dedicou-se a conhecer a infância e os caminhos da inteligência nas crianças. Militante de esquerda, participou das forças de resistência contra Adolf Hitler e foi perseguido pela Gestapo (a polícia política nazista) durante a Segunda Guerra (1939-1945). Em 1947 propôs mudanças estruturais no sistema educacional francês. Coordenou o projeto Reforma do Ensino, conhecido como Langevin-Wallon — conjunto de propostas equivalente à nossa Lei de Diretrizes e Bases. Nele, por exemplo, está escrito que nenhum aluno deve ser reprovado numa avaliação escolar. Em 1948 lançou a revista Enfance, que serviria de plataforma de novas idéias no mundo da educação — e que rapidamente se transformou numa espécie de bíblia para pesquisadores e professores.

A escolha de Henri Wallon para iluminar a questão da afetividade no processo ensino-aprendizagem decorre de várias razões:

· Sua teoria psicogenética dá uma importante contribuição para a compreensão do processo de desenvolvimento e também para o processo de ensino-aprendizagem-dando subsídios para compreender o aluno e o professor,e a interação entre eles.
· Ao focalizar o meio como um dos conceitos fundamentais da teoria, coloca a questão do desenvolvimento no contexto no qual está inserido, e a escola como um dos meios fundamentais para o desenvolvimento do aluno e do professor.
· Estabelece uma relação fecunda entre psicologia e educação,segundo wallon(1937) “Entre a Psicologia e a Educação as relações não são de uma ciência normativa e de uma ciência ou arte aplicada.” Ou seja, Psicologia e Pedagogia constituem momentos complementares de uma mesma atitude experimental.
· A diretriz norteadora do Projeto de Wallon foi construir uma educação mais justa para uma sociedade mais justa. As ações propostas repousam sobre quatro princípios:


Justiça : Qualquer criança, qualquer jovem independente de suas origens tem igual direito ao desenvolvimento completo, a única limitação que pode ter é de suas próprias aptidões.
Dignidade igual de todas as ocupações: Todas as ocupações de revestem de igual dignidade, a educação não deve fomentar o predomínio da atividade manual ou intelectual em função de razões de origem de classes ou étnicas.
Orientação : O desenvolvimento das aptidões individuais exige primeiro , orientação escolar e depois orientação profissional.
Cultura geral : Não pode haver especialização profissional sem cultura geral, a especialização não pode ser um obstácuo para a compreensão dos problemas mais amplos, só uma sólida cultura geral libera os homens dos estreitos limites da técnica.



SAIBA MAIS: http://estudandopsi.blogspot.com.br/2008/09/as-contribuies-de-vygotsky-wallon-e.html




 
Referências:

MAHONEY, Abigail Alvarenga e ALMEIDA,Laurinda Ramalho de. Afetividade e processo ensino-aprendizagem: contribuição de Henri Wallon. Psicologia da Educação, 2005, vol 20 p.11-30. Issn 1414-06975 Disponível em 
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1414-69752005000100002&script=sci_arttext 

http://revistaescola.abril.com.br/formacao/educador-integral-423298.shtml?page=3 

14 de novembro de 2008

Questão de Psicologia do Trabalho

 Psicólogo junior-Petrobrás 2008

QUESTÃO 27.

A Psicodinâmica do Trabalho tem como objetivo

(A) compreender as estratégias às quais o trabalhador recorre para manter-se saudável, apesar de certos modos patologizantes de organização do trabalho.(B) conhecer os distintos processos de trabalho, a fim de eliminar os modos de organização estressantes e o sofrimento do trabalhador.
(C) identificar quais condições e características do trabalho ou das organizações concorrem para a produção do estresse do trabalhador.
(D) identificar as estratégias coletivas de defesa que transformam a percepção da realidade, impedindo as pressões patogênicas do trabalho e o estresse.
(E) produzir conhecimento sobre processo de saúde-doença, planejamento de ações de políticas de saúde e prevenção de doenças

Segundo Merlo(2002) O estudo das repercussões da organização do trabalho sobre o aparelho psíquico será muito inovado pelo trabalho de Christophe Dejours com a publicação na França de Travail: usure mentale. Essai de psychopathologie du travail, em 1980, traduzido no Brasil sob o nome de Loucura do Trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho, em 1987.

A utilização do conceito de Psicodinâmica do Trabalho, em substituição ao de Psicopatologia do Trabalho, deu-se a partir de um privilegiamento do estudo da normalidade, sobre o da patologia. O que importa para a Psicodinâmica do Trabalho é conseguir compreender como os trabalhadores alcançam manter um certo equilíbrio psíquico, mesmo estando submetidos a condições de trabalho desestruturantes (Dejours, 1993).
Uma outra característica importante é que a Psicodinâmica do Trabalho visa à coletividade de trabalho e não aos indivíduos isoladamente. Após diagnosticar o sofrimento psíquico em situações de trabalho, ela não busca atos terapêuticos individuais, mas intervenções voltadas para a organização do trabalho à qual os indivíduos estejam submetidos.


referência:
JACQUES, M. G.; CODO, W. (Orgs.) Saúde mental e trabalho: leituras. Capítulo 6(2002) disponível em http://www.saudeetrabalho.com.br/download/psicodinamica-merlo.pdf

Sensação e Percepção parte 2.

Resumo organizado para os alunos de psicologia do ensino médio.
Percepção
A nossa mente interpreta os estímulos de acordo com o conhecimento, relacionamos esses conhecimentos com os sinais sensoriais.
Atenção seletiva: Significa que em qualquer momento focalizamos nossa percepção em apenas um aspecto limitado de tudo o que somos capazes de experimentar.
Estamos sempre filtrando informações sensoriais, inferindo percepções da maneiras que fazem sentido para nós.





Percebemos um vaso ou duas faces se entreolhando, dependendo da escolha do que é figura (o tema da imagem) e o que é fundo.
Adaptação perceptiva: Quando nos adaptamos a uma nova situação ex: Ao usarmos óculos novos, podemos nos sentir um pouco desorientados e tontos, com um dia ou dois, no entanto, nos adaptamos.

Predisposição perceptiva: Quando nossas experiências, pressupostos e expectativas influenciam no que percebemos, impomos padrões a estímulos sem padrão.
Uma vez que formamos uma idéia errada sobre a realidade, temos mais dificuldade em ver a verdade.
EX: Diante de um objeto se deslocando pelo céu, diferentes pessoas podem ter diferentes percepções: “É um pássaro!” “É um avião!” “É o super-homem!”.

Efeitos do contexto: Percepções diferentes por causa de esquemas diferentes, mas também por causa do contexto.

Curso de Gestalt-Terapia

Referência:

MYERS, D. introdução a psicologia geral, sexta edição, LTC, 1999.

12 de novembro de 2008

SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO PARTE 1


Resumo organizado para os alunos de psicologia do ensino médio


Como formulamos nossas representações do mundo exterior?

Sensação: Experiências sensoriais que começam quando os receptores sensoriais são estimulados, recebemos um estímulo, transformamos em informação nervosa.
Percepção: Como selecionamos, organizamos e interpretamos nossas sensações a fim de compreender o que acontece ao nosso redor.

Limiares absolutos
: A estimulação mínima necessária para detectar um estímulo específico.
A detecção do estímulo depende da força do sinal, do estado psicológico, nossas expectativas, motivação e fadiga.

Estimulação subliminar: Estímulos abaixo do limiar Ex: Em um Cinema o proprietário estaria influenciando inconscientemente seus freqüentadores por mensagens projetadas de maneira imperceptível: coma pipoca, beba coca-cola, e isto teria aumentado o consumo de pipoca e refrigerante.
Efeito placebo: o placebo é definido como uma substância inerte ou inativa, a que se atribuem certas propriedades (como as de cura de uma doença) e que, ingerida, pode produzir um efeito que suas propriedades não possuem. Muitas pessoas que ingerem, por exemplo, uma pílula contendo nada mais que amido com açúcar, revelam melhoras de uma doença, imaginando ter tomado o remédio feito especialmente para essa doença.

Adaptação sensorial: Sensibilidade decrescente a um estímulo intolerável. A adaptação permite-nos focalizar a atenção em mudanças informativas no ambiente sem sermos incomodados, por exemplo, pelas roupas que vestimos.

Todos os sentidos recebem estimulação sensorial, transformam em informação nervosa e despacham essa informação para o cérebro.

Referência:

MYERS, D. introdução a psicologia geral, sexta edição, LTC, 1999. 

SAIBA MAIS: Sensação e Percepção Parte 2. http://estudandopsi.blogspot.com.br/2008/11/sensao-e-percepo-parte-2.html

9 de novembro de 2008

Nem sempre a gente sabe o que fazer ou pra onde ir, o que é que tem?




Um dia, Alice chegou a uma encruzilhada do caminho e viu um gato
numa árvore.

- Qual dos caminhos devo pegar? – perguntou.

A resposta do gato foi outra pergunta:

- Aonde você quer ir?

- Não sei – respondeu Alice.

- Então não tem importância – retrucou o gato”.


(Lewis Carrol. Alice no país das maravilhas).


você se perdoa?

MODELO DO PLANO DE AULA

UNIVERSIDADE........
CURSO DE PSICOLOGIA VIII BLOCO-DIURNO
DISCIPLINA
:Enfoque Psicossomático do Processo Terapêutico
PROFESSORA:


PLANO DE AULA

TEMA GERADOR: Bioenergética

DATA: 20/10/2008 3.DURAÇÃO: 16:00 ás 16:40


4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

4.1. Histórico da bioenergética

4.2. Principais conceitos: Grounding, Stool, estruturas de caráter.


5. OBJETIVOS:

Compreender os fundamentos da bioenergética abrangendo seu histórico e principais conceitos

6. METODOLOGIA


O conteúdo será ministrado por meio de aula expositiva

7. RECURSOS METODOLÓGICOS

Serão utilizados para a realização desta aula os seguintes materiais: transparências e retroprojetor


8. AVALIAÇÃO


A avaliação será feita por meio de uma pesquisa bibliográfica.

9. REFERÊNCIA:

LOWEN, A. Bioenergética, ed. Summus, 1982


Curso de Psicomotricidade e Desenvolvimento Humano



SAIBA MAIS:
Outro modelo de plano de aula http://estudandopsi.blogspot.com.br/2008/09/plano-de-aula.html
Modelo de Plano de curso http://estudandopsi.blogspot.com.br/2008/11/modelo-de-plano-de-curso-de-psicologia.html

7 de novembro de 2008

Modelo de plano de curso

UNIVERSIDADE................
CURSO:
DISCIPLINA: ENFOQUE PSICOSSOMÁTICO DO PROCESSO TERAPÊUTICO
CARGA HORÁRIA: 30 HORAS 8° BLOCO TURNO: TARDE
PROFESSORA:

PLANO DE CURSO

1-EMENTA
Compreende o estudo teórico, prático e correlativo do enfoque psicossomático da psicoterapia; neuropsicologia; vegetoterapia; bioenergética e terapia corporal.

2- OBJETIVO
2.1.GERAL

Proporcionar a aquisição de conhecimentos teóricos, práticos e clínicos acerca do enfoque psicossomático na psicoterapia, terapias corporais e doenças somáticas.

2.2. ESPECÍFICOS

-Proporcionar aportes teóricos sobre a relação corpo e mente sua importância na psicologia e na formação do psicólogo.
-Trazer aos alunos questões relevantes sobre a psicoterapia corporal e suas peculiaridades em relação a outras abordagens psicológicas.
-Compreender os componentes psíquicos das doenças somáticas e manifestações psicogênicas.

3. CONTEÚDO

UNIDADE I

DIMENSÃO MENTE E CORPO

• A psicossomática na formação do psicólogo
• Unidade corpo e mente
• Teoria corporal da personalidade
• Postulados da psicossomática
• Psicologia da dor.

UNIDADE II

FUNDAMENTOS DA PSICOSSOMÁTICA

• Órgão de choque e alternância psicossomática
• Tensões, couraças e outros equivalentes somáticos.
• Conversão histérica e sintomas psicossomáticos.

UNIDADE III

INTRODUÇÃO A PSICOTERAPIA CORPORAL

• Vegetoterapia
• Análise Bioenergética
• Biossíntese
• Biodinâmica
• Componentes psíquicos das doenças somáticas
• Manifestações psicogênicas.

4. METODOLOGIA
Serão utilizados como procedimentos de ensino – aprendizagem: aulas expositivas participativas; interpretação, seminários e discussão dos conteúdos a serem abordados, possibilitando o confronto de idéias, a problematização e a construção crítica do conhecimento.

5. RECURSOS
A disciplina será ministrada utilizando-se dos recursos institucionais disponíveis, tais como: Datashow, Retroprojetor, quadro acrílico e pincel, textos, livros e outros materiais que possam ilustrar os assuntos estudados.

6. AVALIAÇÃO

A sistemática de avaliação a ser adotada nesta disciplina pauta-se no regimento desta IES expressa no informativo acadêmico, as principais referências para avaliação serão: a participação e desempenho do aluno nas atividades individuais e coletivas, como também, sua participação nas discussões e debates. Para efeito de registro realizaremos duas avaliações (prova escrita e estudo de caso entre outros). Onde a aprovação está condicionada a freqüência mínima de 75 % das aulas e média final igual ou superior a 6,0(seis).

7. REFERÊNCIAS

BOADELLA, D., Correntes da vida: Uma introdução á Biossíntese, São Paulo, ed. Summus, 1982.

CAMON, Valdemar Augusto Angerami. Psicossomática e a Psicologia da Dor. São Paulo: Pioneira Thomson Learning Ltda, 2001.

FERRAZ F. C.; VOLICH R. M. (org.). Psicossoma Psicossomática Psicanalítica, São Paulo, Casa do Psicólogo, 1997.

LOWEN, A. Bioenergética, ed. Summus, 1982.

MELLO FILHO, J. Concepção Psicossomática: Visão Atual, São Paulo, Casa do psicólogo, 2002.

________________ Psicossomática hoje, Porto alegre, Artes médicas, 1992.

REICH, W. Análise do Caráter. São Paulo, Martins fontes, 2003.


Saiba mais:

Modelo de Plano de Aula http://estudandopsi.blogspot.com.br/2008/11/modelo-do-plano-de-aula.html

6 de novembro de 2008

Questões de concurso - Psicopatologia

Secretaria de Educação-PE-Psicólogo 2008

Questão 30.

Um dos transtornos mais graves da infância e sobre o qual, psicólogos, médicos, professores etc. precisam ter conhecimento, inclusive para diagnosticá-lo precocemente, criando, assim, as condições para um melhor desenvolvimento psicossocial da criança, é o autismo. Dessa forma, assinale a alternativa que atribui uma característica INCORRETA a esse transtorno.

A) Adesão aparentemente inflexível a rotinas ou rituais específicos.
B) Uso estereotipado e repetitivo da linguagem.
C) Falta de reciprocidade social ou emocional.
D) Comprometimento do uso da linguagem não-verbal (interação visual direta, expressão fácil etc.).
E) Desaceleramento do desenvolvimento craniano entre 5 e 48 meses de idade.


DSM-IV


CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO DO AUTISMO

A. Somar um total de seis (ou mais) itens dos marcadores (1), (2), e (3), com pelo menos dois do (1), e um do (2) e um do (3).

1. Marcante lesão na interação social, manifestada por pelo menos dois dos seguintes itens:

a. Destacada diminuição no uso de comportamentos não-verbais múltiplos, tais como contato ocular, expressão facial, postura corporal e gestos para lidar com a interação social.
b. Dificuldade em desenvolver relações de companheirismo apropriadas para o nível de comportamento.
c. Falta de procura espontânea em dividir satisfações, interesses ou realizações com outras pessoas, por exemplo: dificuldades em mostrar, trazer ou apontar objetos de interesse.
d. Ausência de reciprocidade social ou emocional.

2. Marcante lesão na comunicação, manifestada por pelo menos um dos seguintes itens:

a. atraso ou ausência total de desenvolvimento da linguagem oral, sem ocorrência de tentativas de compensação através de modos alternativos de comunicação, tais como gestos ou mímicas.
b. em indivíduos com fala normal, destacada diminuição da habilidade de iniciar ou manter uma conversa com outras pessoas.
c. ausência de ações variadas, espontâneas e imaginárias ou ações de imitação social apropriadas para o nível de desenvolvimento.

3. Padrões restritos, repetitivos e estereotipados de comportamento, interesses e atividades, manifestados por pelo menos um dos seguintes itens:

a.Obsessão por um ou mais padrões estereotipados e restritos de interesse que seja anormal tanto em intensidade quanto em foco.
b.Fidelidade aparentemente inflexível a rotinas ou rituais não funcionais específicos.
c.Hábitos motores estereotipados e repetitivos, por exemplo: agitação ou torção das mãos ou dedos, ou movimentos corporais complexos.
d.Obsessão por partes de objetos.

B. Atraso ou funcionamento anormal em pelo menos uma das seguintes áreas, com início antes dos 3 anos de idade:

1.Interação social.
2.Linguagem usada na comunicação social.
3.Ação simbólica ou imaginária.

C. O transtorno não é melhor classificado como transtorno de Rett ou doença degenerativa infantil.

Fonte:
http://www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudo_frame.asp?cod_noticia=921

5 de novembro de 2008

UM NOVO TEMPO APESAR DOS PERIGOS






Nosso grande medo não é o de que sejamos incapazes.Nosso maior medo é que sejamos poderosos além da medida. É nossa luz, não nossa escuridão, que mais nos amedronta.Nos perguntamos: "Quem sou eu para ser brilhante, atraente, talentoso e incrível?" Na verdade, quem é você para não ser tudo isso?...Bancar o pequeno não ajuda o mundo. Não há nada de brilhante em encolher-se para que as outras pessoas não se sintam inseguras em torno de você.E à medida que deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo".

Nelson Mandela




Em 1955, uma costureira afro-americana de 42 anos protagonizou um ato simples de desobediência civil que desencadeou um acontecimento no Movimento pelos Direitos Civis. A costureira era Rosa Parks, o ato de desobediência foi a recusa de ceder o seu lugar num autocarro público a um homem branco, e o acontecimento foi o Boicote aos Autocarros de Montgomery. Em 5 de Dezembro de 1955, quatro dias após a sua prisão, Rosa Parks foi condenada e iniciou-se o boicote: em resposta à sua condenação, a comunidade afro-americana de Montgomery boicotou o serviço de autocarros de Montgomery, optando antes por andar a pé ou juntar-se para organizar transportes alternativos; o boicote manteve-se durante 381 dias, até o Supremo Tribunal dos Estados Unidos ter deliberado que a segregação nos autocarros era inconstitucional.






"Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter. Eu tenho um sonho hoje!(...) E quando isto acontecer, quando nós permitimos o sino da liberdade soar, quando nós deixarmos ele soar em toda moradia e todo vilarejo, em todo estado e em toda cidade, nós poderemos acelerar aquele dia quando todas as crianças de Deus, homens pretos e homens brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão unir mãos e cantar nas palavras do velho spiritual negro:Agradeço ao Deus todo-poderoso, nós somos livres afinal"

Martin Luther King

Ann Nixon Cooper tem 106 anos. Nasceu apenas uma geração depois da escravidão, em uma era em que não havia automóveis nas estradas nem aviões nos céus, quando alguém como ela não podia votar por dois motivos - por ser mulher e pela cor de sua pele. Esta noite penso em tudo o que ela viu durante seu século nos EUA - a desolação e a esperança, a luta e o progresso, às vezes em que nos disseram que não podíamos e as pessoas que se esforçaram para continuar em frente com esta crença americana: Nós Podemos.
Barack obama


Pois é, rumbora!
eu




Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...