Classificação simples: O exame compara a amostra do comportamento
do examinando com os resultados de outros sujeitos da população geral ou de
grupos específicos, com condições demográficas equivalentes.
Descrição: Ultrapassa a classificação simples,
interpretando diferenças de escores, identificando forças e fraquezas e descrevendo
o desempenho do paciente.
Classificação nosológica: Hipóteses
iniciais são testadas, tomando como referência critérios diagnósticos.
Diagnóstico diferencial: São
investigadas irregularidades ou inconsistências do quadro sintomático, para
diferenciar alternativas diagnósticas, níveis de funcionamento ou a natureza da
patologia.
Avaliação compreensiva: Determinar o nível de funcionamento da
personalidade, são examinadas as funções do ego, em especial a de insight, condições do sistema de
defesas, para facilitar a indicação de recursos terapêuticos e prever a
possível resposta aos mesmos.
Entendimento dinâmico: Ultrapassa a avaliação compreensiva, por
pressupor um nível mais elevado de inferência clínica. Permite chegar a
explicações de aspectos comportamentais nem sempre acessíveis na entrevista, à
antecipação de fontes de dificuldades na terapia e à definição de focos
terapêuticos, etc.
Prevenção: Procura identificar problemas
precocemente, avaliar riscos, fazer uma estimativa de forças e fraquezas do
ego, de sua capacidade para enfrentar situações novas, difíceis, estressantes.
Prognóstico: Determina o curso provável do
caso.
Perícia forense: Fornece subsídios para questões
relacionadas com “insanidade”, competência para o exercício das funções de
cidadão, avaliação de incapacidades ou patologias que podem se associar com infrações
da lei, etc.
Observando que na resolução do CRP n° 008/2010 Art. 7º - Em
seu relatório, o psicólogo perito apresentará indicativos pertinentes à sua
investigação que possam diretamente subsidiar o Juiz na solicitação realizada,
reconhecendo os limites legais de sua atuação profissional, sem adentrar nas
decisões, que são exclusivas às atribuições dos magistrados.
Referências:
Cunha.
J. A & cols. (Org.), Psicodiagnóstico-V Porto Alegre: Artmed.5° ed. 2000.
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