3 de abril de 2009

TRE-SÃO PAULO 2004

24. Em Psicanálise, o processo pelo qual os desejos inconscientes se atualizam sobre determinados objetos no quadro de um certo tipo de relação estabelecida com eles e, eminentemente, no quadro da relação analítica, é denominado de

(A) resistência.

A resistência implica todas as forças dentro do paciente que se opõem aos procedimentos e processos do trabalho psicanalítico. Em maior ou menor grau, ela está presente desde o começo até o fim do tratamento. As resistências defendem o “status quo” da neurose do paciente. As resistências se opõem ao analista, ao trabalho analítico e ao ego racional do paciente.(4)


(B) contra-transferência.

Contra-transferência, um termo freudiano, pode ser definida como sendo "a transferência para o paciente de algum significado emocional pertencente à experiência do passado do terapeuta" (Casement, 1990). É possível também definir contra-transferência como "uma resposta inconsciente do terapeuta, através da qual o paciente leva o primeiro a realizar uma relação objetal importante que ficou incompleta em seu processo." (Sandler, 1976), ou então como "uma resposta efetiva por parte do terapeuta à comunicação inconsciente do paciente." (King, 1978).(1)

(C)transferência.

(D) deslocamento.

É um processo psíquico através do qual o todo é representado por uma parte ou vice-versa.Também pode ser uma idéia representada por uma outra, que, emocionalmente, esteja associada à ela. Esse mecanismo não tem qualquer compromisso com a lógica. É o caso de alguém que tendo tido uma experiência desagradável com um policial, reaja desdenhosamente, em relação a todos os policiais.
É muito corrente nos sonhos, onde uma coisa representa outra. Também se manifesta na Transferência, fazendo com que o indivíduo apresente sentimentos em relação a uma pessoa que, na verdade, lhe representa uma outra do seu passado
.(3)


(E) narcisismo primário.

Da criança nos primeiros anos, cujas características são pautadas por auto-erotismo e auto-estima sem ainda relação de objeto.(2)



Referências:

(1)SAMSON, A. a couraça secundária. Disponível em http://www.ibpb.com.br/Couraca_Secundaria.doc

(2)REGADOS, D. A transferência e a contratransferência no processo terapêutico(2008). Disponível em http://www.psicologia.com.pt/artigos/textos/TL0124.pdf

(3)
http://fundamentosfreud.vilabol.uol.com.br/mecanismosdedefesa.html

(4)http://fundamentosfreud.vilabol.uol.com.br/resistencia.html

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